quinta-feira, 24 de setembro de 2015




“Uma das questões mais laboriosas que se pode atravessar são as rupturas dolorosas, em que um lado quer a reconciliação e o outro não. Um quer a continuidade e o outro a separação. Não tem acordo, acabou. Mas, não acabou no seu coração. Sem perceber, você mergulha nesse estado de ruptura e quem se torna irreconciliável com a própria mente é você. A rejeição assume características de guerra interior. Acabou a sua paz e você passa um tempo lambendo as próprias feridas. Descobre-se ali uma criança, agora insegura e uma mistura de emoções insuportáveis. É assim que você vai lidar com a perda? Castigando-se ainda mais? Punindo-se? Hora de buscar a reconciliação interior, você com você. Entregar a guerra e resgatar a sua paz mental. Não é fácil viver esse torpor. Mas, tem uma coisa, você é forte, porque a Força e a Fraqueza te habitam igualmente, ora uma, ora outra. Mesmo difícil e a contragosto, solte, largue, renuncie à dor, não se puna. Caminhe e sorria de novo, minha Criança.” - Nilsa Alarcon e J. C. Alarcon
 

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