terça-feira, 29 de setembro de 2015

11:11


Regressar à Inocência.
Seja como as crianças, mantenha os olhos abertos, sem preconceitos escondidos atrás da vista. Se olhar com clareza, pequenas flores, ou pedaços de relva, ou borboletas, ou um pôr do Sol proporcionar-lhe-ão tanta felicidade quanto a que Gautama Buda encontrou na sua iluminação. Isto não depende das coisas, mas sim da sua abertura. O conhecimento fecha-o; transforma-se numa cerca, numa prisão. Mas a inocência abre todas as portas e todas as janelas.
O sol entra e uma brisa fresca flui.
De repente, o perfume das flores faz-lhe uma visita.
E de vez em quando um pássaro virá cantar uma canção e entrar por outra janela.
A inocência é a única religiosidade que existe.
A religiosidade não depende das escrituras sagradas nem do que se sabe sobre o mundo. Só depende de se estar preparado para ser como um espelho límpido, que nada reflecte.
Um total silêncio, inocência, pureza... e toda a existência é transformada para si. Cada momento passa a ser de êxtase. As pequenas coisas, como beber uma chávena de chá, tornam-se orações tão poderosas que nenhuma outra oração se lhes pode comparar. Basta observar uma nuvem a mover-se livremente no céu, e da inocência surge uma sincronicidade. A nuvem deixa de estar ali como um objecto e você deixa de estar ali como sujeito. Algo se encontra e funde com a nuvem. Então começa a voar com a nuvem.
Começa a dançar com a chuva e com as árvores. Começa a cantar com os pássaros. Começa a dançar com os pavões, sem se mexer, sentado apenas, e a sua consciência começa a propagar-se à sua volta.
No dia em que a sua consciência tiver tocado a existência, a religião nascerá dentro de si, e então terá renascido.
Este é o seu verdadeiro nascimento.

Osho,  'Acreditar no Impossível' 







A mente não aceita o simples, porque o simples destrói a possibilidade de sua existência.
No simples, qual a necessidade de uma mente?
Ela está sempre envolvida com o complexo.
O seu gato sabe disso, o seu cachorro sabe disso, uma flor sabe disso...
Namore-os um pouco e preste atenção.
Veja como eles ficam todas as horas na maior absorção do ser, simplesmente sendo!
Eles não estão nem um pouco preocupados se você vai mudar de casa ou de emprego, se você vai morrer, ou o que quer que seja.
Estão imersos na presença.
Isso não quer dizer que não devamos exercer o dom que está implícito à condição do objeto corpo-mente, do sistema chamado “humano”.
Mas afaste-se e veja que é apenas uma brincadeira.
Ele tem uma função, use-a corretamente.
Ele não tem como encontrar a resposta para a pergunta “Quem é você?”.
Essa questão só pode ser respondida pelo Silêncio.
Aliás, não se trata de uma resposta.
Não tem resposta.
O impacto do nosso encontro passa por uma visão clara e direta.
Nem mesmo podemos chamar de “caminho”, porque não nos leva de um ponto a outro.
Você não precisa de ajuda e todo seu sofrimento se mantém apenas por ignorar essa realidade.
Aproxime-se e ventile a possibilidade de não pensar mais tantas bobagens.
Mantenha-se comprometido com a Verdade e, ainda que se apresente de maneira fragmentada, haverá a possibilidade de desmanchar-se em quem você verdadeiramente é.

Satyaprem






O que deveria ter sido está acontecendo agora.

Um recado do futuro:
Viva o presente
Se quiser curar o passado.








Tua vida é teu reflexo...

Não vês o mundo como ele é.
Vês como tu és!


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