sábado, 26 de setembro de 2015









Em uma família os pais fornecem orientação, aconselhamento e apoio emocional para as crianças. No entanto, alguns pais esperam que seus filhos ouçam suas queixas sobre a vida, dando-lhes conselhos sobre o que fazer, ou cuidando de suas necessidades emocionais de amor e conforto. Isso coloca a criança no papel de pai ou mãe, violando o limite de gerações. De acordo com estudos de 2004, as crianças que sofrem este tipo de parentalidade podem desenvolver um padrão ao longo da vida de sempre cuidar de outras pessoas e nunca cuidar de si mesmas. Quando mais tarde tiverem seus próprios filhos, alguns deles podem voltar-se para os seus filhos pedindo o apoio que nunca receberam de seus pais, repetindo desta maneira o ciclo vicioso, um padrão familiar repetitivo.
Os terapeutas familiares denominam essa inversão de papéis como parentificação.
A parentificação começa de uma forma positiva, ou seja, pela experimentação de um dos instintos que mais relevância teve para a evolução das espécies ditas “sociais”, isto é, o de proteger outro ser. É por isso adaptativo que a criança possa experimentar-se como “capaz de proteger e transmitir segurança”. A perigosidade da parentificação é quando essa experiência se transforma numa inversão total dos papeis, certificando-se a criança da sua capacidade para proteger, mas privando-se da sua capacidade para “ser protegido”.
Reflexão de Bert Hellinger sobre a temática:http://aconstelacaofamiliar.blogspot.com.br/…/parentificaca…


"A felicidade começa muito cedo, começa com a mãe e segue conforme mantemos o relacionamento com ela. O caminho da felicidade se interrompe quando perdemos o contato com a Mãe" 
Bert Hellinger



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