sexta-feira, 8 de abril de 2016





AMOR OU DEPENDÊNCIA?

Não confunda amor com dependência emocional e não faça do outro a sua razão de viver.
Infelizmente boa parte das pessoas ainda faz essa confusão: confunde amor com dependência e acabam fazendo do outro a sua própria vida, seja filho, marido, esposa, irmão, pai, mãe, etc.
Quando nossa vida não está bem, tentamos extrair o bem do outro, mas isso nunca dá certo. Quando nossa vida está vazia, tentamos preenche-la, por exemplo, com um filho, mas um filho jamais vai nos preencher. Quando nossa vida está sem sentido, tentamos dar esse sentido entrando numa simbiose com uma pessoa.
O grande problema é que essa simbiose sempre é desfeita… o preenchimento do vazio que vem de fora sempre acaba… O filho pode sair de casa, pode morrer, pode parar de falar conosco... Nosso marido pode se afastar, nos abandonar, morrer, etc. As pessoas que decidimos estabelecer como nossa muleta emocional sempre podem sair de nossa vida. Por isso, todos devem saber que, buscar alguém para nos dar vida é o mesmo que tirar a vida de nós próprios… A verdade é que: se uma pessoa é tudo para você... você acaba se tornando nada. E o resultado disso é apenas um… sofrimento.
Vejo quase diariamente pessoas caindo nas mais profundas depressões e vazios porque em algum momento elegeram uma pessoa para ser sua tábua de salvação, ser sua muleta emocional… filhos são os exemplos mais extremos dessa situação, mas é possível fazer isso também com outros parentes ou mesmo amigos. O resultado é sempre o mesmo: um dia o outro vai embora ou nos decepciona e parece que perdemos uma parte de nós mesmos que deixamos no outro e, consequentemente, sofremos e deprimimos.
Enquanto o ser humano buscar o sentido da vida fora de si mesmo, no outro, sua vida não terá sentido… O sentido da vida só pode ser encontrado em nós mesmos e em nossa essência divina.
Autor: Hugo Lapa

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