sexta-feira, 15 de abril de 2016




O BRINCAR E A IMAGINAÇÃO



Se a criança é capaz de se entregar por inteira ao mundo ao seu redor em sua brincadeira, então em sua vida adulta será capaz de se dedicar com confiança e força a serviço do mundo."

Rudolf Steiner

Aos poucos o brincar sadio (livre), torna a criança inteligente. E você me diz: Mas como, se ela só brincou? Eu digo: ela brincou como Einstein a desvendar os efeitos físicos. Ou como Leonardo da Vinci a percorrer os caminhos do corpo humano. Ou como Carl Gustav Jung a adentrar os recônditos da alma.
Todos os gênios da humanidade foram extremamente criativos, conseguiram ver o que ninguém via, duvidaram dos conceitos e das teorias ou defenderam o que parecia impossível. Do mesmo modo que os melhores profissionais de nossa sociedade. E onde cultivamos essa criatividade e essa maneira de ver o mundo por outro ângulo? Observando, experimentando a si e ao mundo, imaginando e o reapresentando.
É isso que a criança faz ao brincar, completamente entregue e concentrada. Einstein afirmava que “O brincar é a mais elevada forma de pesquisa”.E dizia mais, que “a imaginação é mais importante que o conhecimento”. Todo pesquisador, todo gênio brinca, imagina e cria, ou melhor, é criativo, faz algo novo.
Muitas vezes, eliminamos este processo presenteando nossos filhos com brinquedos sofisticados, mecânicos, prontos, pedagógicos (com um fim), esquecendo-nos que o brincar tem um fim em si mesmo.

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