domingo, 10 de abril de 2016








Grande parte da dor do ser humano é desnecessária. É criada pela própria pessoa enquanto a mente inobservada controlar a sua vida. A dor que você gera agora é sempre uma forma de não-aceitação, uma forma de resistência inconsciente ao que é.
Ao nível do pensamento, a resistência é um certo tipo de juízo. Ao nível emocional, é um certo tipo de negativismo. A intensidade da dor depende do grau de resistência ao momento presente que, por sua vez, depende da força com que você se identifica com a mente. Esta procura sempre negar e fugir do Agora.
Por outras palavras, quanto mais você se identificar com a mente, mais sofre. Analise a situação sob esta perspetiva: quanto mais for capaz de dignificar e aceitar o agora, mais livre ficará da dor, do sofrimento... e da mente egocêntrica.
 (A Prática do Poder do Agora, pág. 71)36



Algumas crianças aprendem subliminarmente o que é o ego e o corpo de dor apenas por conviverem com pais muito inconscientes. Uma mulher cujos pais possuíam egos fortes e corpos de dor densos disse-me que, quando os pais estavam aos berros um com outro, muitas vezes olhava para eles e, apesar de os amar, dizia para si mesma: «Estas pessoas são malucas. Como é que eu vim aqui parar?» Ela já tinha alguma consciência da insanidade que era viver daquela maneira. Essa consciência ajudou-a a diminuir a quantidade de dor que ela absorvia dos pais.
 (Um Novo Mundo, pág. 142)

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