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* Sobre como ‘penso’ o mundo *
‘A boca fala do que o
coração se enche’
. . .
eu falo do que o
estômago se farta
das revoltas que me
torcem as vísceras
do amargor que estraga o
paladar
dos 'toques' recebidos
das coisas doces também
das coisas doces também
das línguas ferinas que
fazem cadáveres ...
sem deixar de ser uma
delas!
Na verdade a boca fala mesmo
das ideias que pululam na
mente
... coisas que entraram lá
pelos olhos, nariz,
ouvidos e pele ...
e fizeram uma
transformação danada
no que lá já havia
e se fundiram ...
engrossaram
ou conturbaram, repeliram, desagregaram
moldaram ...
produziram
submergiram para depois
emergir
... o que ora relato:
Penso como vejo, cheiro, escuto e sinto!
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