terça-feira, 5 de abril de 2016

Adaptado do texto de Ramy Arany

instituto KVT 






Ramy Arany (Walkiria Palmieri) nasceu em São Paulo em 1955. Assistente social, terapeuta comportamental, escritora, coach, consultora, palestrante, autodidata, pesquisadora e desenvolvedora de vários programas que visam o resgate do Feminino e da Liderança Feminina.






Nossa educação, de forma geral, não nos desenvolve para a postura de amor perante nós mesmos.



•    auto-estima é o amor que manifestamos a nós mesmos e que necessita ser guardado, nutrido, protegido, amado por  “nós mesmos” em relação a  “nós mesmos”.



Somos ensinados a amar o outro, cuidar do outro, proteger o outro, nos colocando sempre à parte deste processo amoroso como se nosso interno, não fosse um “ser” que necessita de amor, de cuidados.


•    É comum as pessoas se espantarem ao tomar  conhecimento de que é necessário amar a si mesmo, se querer bem, se elogiar, se prestigiar, se proteger, se impulsionar, se dar forças, se perdoar.



•    Por que não direcionar esta grande capacidade amorosa e nutridora para dentro e para fora de si?


• É fundamental desenvolver uma percepção interna e um amadurecimento sobre nossa auto-imagem, pois a auto-estima se encontra diretamente ligada a auto-imagem.



•    Se nos achamos fisicamente bonitos, temos uma auto-imagem desta forma; se nos achamos inteligentes, temos uma auto-imagem desta forma; se nos achamos incompetentes, temos uma auto-imagem correspondente e, assim, vamos gestando uma auto-imagem relacionada com o que pensamos ou achamos que somos.



•    Nossa auto-imagem é conseqüência de nossa auto-estima, porém, ocorrendo também o inverso.



•    Quando não nos aceitamos criamos grandes transtornos e sofrimentos formando uma auto-imagem negativa e manifestando uma baixa auto-estima e assim nos auto-rejeitamos.



•    Isto acontece com a forma como nos tratamos, pois muitas vezes somos pacientes, tolerantes e relevantes para com as dificuldades dos outros, porém nos manifestamos completamente ao contrário quando nos percebemos nesta situação.



•    Se somos capazes de tolerar o outro, por que não nos toleramos da mesma forma? Se aceitamos os erros dos outros e chegamos a perdoá-los, por que não nos perdoamos?


•    A não aceitação de si mesmo leva ao não acolhimento, ao não perdão de si mesmo, conseqüentemente, a uma auto-estima muito superficial e dual.



•    PERDOAR NÃO É DIZER: “EU ME PERDOO!”
Perdoar é aceitar a si mesmo em todos os momentos, mesmo que tenhamos cometido o maior erro de nossa vida, onde, a partir desta auto-aceitação, nos é possível chegar ao auto-acolhimento que é a verdadeira auto-estima.

•    A verdadeira auto-estima é construída passo a passo no dia-a-dia, não sendo, portanto, pronta nem perfeita.

•    Acolher a si mesmo nos momentos de alegria é sempre mais fácil.

•    Quando somos conscientes que devemos sempre nos acolher, sejam quais forem as situações que nos envolvam, construímos nossa verdadeira auto-estima, pois o acolhimento nos traz o auto-amor, auto-cuidado, para nos nutrir, para nos guardar.




Construa a verdadeira auto-estima, diariamente


•  Sustente todos os dias a prática da auto-aceitação para o reconhecimento de si mesmo.



•      Ame-se como você é.



•    Seja lúcido de suas limitações e as aceite como sendo partes de seu crescimento e amadurecimento interno.


•    Construa uma existência fundamentada no reconhecimento de si mesmo e no ser verdadeiro consigo mesmo, com o outro e com o todo.





Construa a verdadeira auto-estima, diariamente


•    Manifeste diariamente a verdadeira auto-estima para que haja sua continuidade.



•    Lembre-se de que a verdadeira auto-estima começa na transformação interna de suas dificuldades consigo mesmo e que, portanto, somente você pode desenvolvê-la.



•    A verdadeira auto-estima necessita do trabalho interno de sua construção que deve ser contínua, pois do contrário irá fragmentar-se e não terá força de ancoragem, onde sua tendência é desaparecer e abrir o espaço para o desamor consigo mesmo.









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