Adaptado do texto de Ramy Arany
instituto KVT
Ramy
Arany (Walkiria Palmieri) nasceu em São Paulo em 1955. Assistente social,
terapeuta comportamental, escritora, coach, consultora, palestrante,
autodidata, pesquisadora e desenvolvedora de vários programas que visam o
resgate do Feminino e da Liderança Feminina.
Nossa
educação, de forma geral, não nos desenvolve para a postura de amor perante
nós mesmos.
• auto-estima é o amor que manifestamos a nós
mesmos e que necessita ser guardado, nutrido, protegido, amado por “nós mesmos” em relação a “nós mesmos”.
Somos
ensinados a amar o outro, cuidar do outro, proteger o outro, nos colocando
sempre à parte deste processo amoroso como se nosso interno, não fosse um “ser”
que necessita de amor, de cuidados.
• É comum as pessoas se espantarem ao
tomar conhecimento de que é necessário
amar a si mesmo, se querer bem, se elogiar, se prestigiar, se proteger, se
impulsionar, se dar forças, se perdoar.
• Por que não direcionar esta grande
capacidade amorosa e nutridora para dentro e para fora de si?
• É fundamental desenvolver uma percepção
interna e um amadurecimento sobre nossa auto-imagem, pois a auto-estima se
encontra diretamente ligada a auto-imagem.
• Se nos achamos fisicamente bonitos, temos
uma auto-imagem desta forma; se nos achamos inteligentes, temos uma auto-imagem
desta forma; se nos achamos incompetentes, temos uma auto-imagem correspondente
e, assim, vamos gestando uma auto-imagem relacionada com o que pensamos ou
achamos que somos.
• Nossa auto-imagem é conseqüência de nossa auto-estima,
porém, ocorrendo também o inverso.
• Quando não nos aceitamos criamos grandes
transtornos e sofrimentos formando uma auto-imagem negativa e manifestando uma
baixa auto-estima e assim nos auto-rejeitamos.
• Isto acontece com a forma como nos
tratamos, pois muitas vezes somos pacientes, tolerantes e relevantes para com
as dificuldades dos outros, porém nos manifestamos completamente ao contrário
quando nos percebemos nesta situação.
• Se somos capazes de tolerar o outro, por
que não nos toleramos da mesma forma? Se aceitamos os erros dos outros e
chegamos a perdoá-los, por que não nos perdoamos?
• A não aceitação de si mesmo leva ao não
acolhimento, ao não perdão de si mesmo, conseqüentemente, a uma auto-estima
muito superficial e dual.
• PERDOAR NÃO É DIZER: “EU ME PERDOO!”
Perdoar é
aceitar a si mesmo em todos os momentos, mesmo que tenhamos cometido o maior
erro de nossa vida, onde, a partir desta auto-aceitação, nos é possível chegar
ao auto-acolhimento que é a verdadeira auto-estima.
• A verdadeira auto-estima é construída passo
a passo no dia-a-dia, não sendo, portanto, pronta nem perfeita.
• Acolher a si mesmo nos momentos de alegria
é sempre mais fácil.
• Quando somos conscientes que devemos sempre
nos acolher, sejam quais forem as situações que nos envolvam, construímos nossa
verdadeira auto-estima, pois o acolhimento nos traz o auto-amor, auto-cuidado,
para nos nutrir, para nos guardar.
Construa
a verdadeira auto-estima, diariamente
• Sustente todos os dias a prática da
auto-aceitação para o reconhecimento de si mesmo.
• Ame-se como você é.
• Seja lúcido de suas limitações e as aceite
como sendo partes de seu crescimento e amadurecimento interno.
• Construa uma existência fundamentada no
reconhecimento de si mesmo e no ser verdadeiro consigo mesmo, com o outro e com
o todo.
Construa
a verdadeira auto-estima, diariamente
• Manifeste diariamente a verdadeira
auto-estima para que haja sua continuidade.
• Lembre-se de que a verdadeira auto-estima
começa na transformação interna de suas dificuldades consigo mesmo e que,
portanto, somente você pode desenvolvê-la.
• A verdadeira auto-estima necessita do
trabalho interno de sua construção que deve ser contínua, pois do contrário irá
fragmentar-se e não terá força de ancoragem, onde sua tendência é desaparecer e
abrir o espaço para o desamor consigo mesmo.
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