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"Medo" - 15/09/15
Onde é a nascente do medo?
Em que terreno propício, ele
se sente confortável,
para deitar suas raízes tão finas
quanto profundas?
Não falo do medo que nos faz
sobreviver.
Falo daquele que, enquanto
nos livra das opções ruins,
nos nega as boas!
"Miramos no que vemos e
acertamos no que não vemos."
Deve nascer líquido,
Deve nascer líquido,
e se aproveitar das mesmas vias
por onde viaja o sangue,
para chegar a todas as partes do
corpo,
embora corra
gelado!
Arranja muitas formas de se
manifestar
como emoção que é!
Às vezes, é sólido quando empedra
os rins, os pulmões...
A um simples toque de pele,
nos remete a alguma sensação
guardada...
Pode se alojar no final da
coluna,
dando aquela dor de barriga.
Pode ser acordado por um
cheiro conhecido;
se espalhar pelo estômago e
não conseguirmos comer;
tomar conta do peito e não
podermos respirar,
nessa hora então, ele é ar.
A mente mente.
Tentamos transformar o irracional
em racional,
e nos transportamos a um
lugar intermediário,
que não reconhecemos como sendo
nenhum dos dois.
Astuto, ele se faz perceber...
Cabeça, peito, estômago,
mãos;
não necessariamente nessa
ordem .
A verdade é que, nos damos conta
de que tomou tudo,
até nossos pés.
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