terça-feira, 8 de setembro de 2015

                              RECONHECENDO O BEM


"... uma verdade que o homem deve inscrever na alma como uma elevada moral: Quando vires no mundo algo mau, não digas eis algo mau e, portanto, imperfeito, mas pergunta: Como posso evoluir para o conhecimento de que, num contexto superior da sabedoria existente no Cosmo, esse algo mau será transformado em algo bom? Como chegarei a dizer que o fato de eu ver aqui algo imperfeito ocorre por eu não estar ainda avançado a ponto de ver também a perfeição desse algo imperfeito? Ao ver algo mau, o homem deve contemplar sua própria alma e perguntar-se: Como é que não estou tão avançado para, ao me defrontar com algo mau, reconhecer nele algo bom?"

Rudolf Steiner - O Evangelho Segundo João


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ESTÍMULOS DEMAIS, CONCENTRAÇÃO DE MENOS




Tudo está sendo feito para que, no final, possamos ocupar, aproveitar, espremer, sugar, potencializar, otimizar e, finalmente, capitalizar todo o tempo disponível para impor às nossas crianças uma preparação praticamente militar, visando seu "sucesso". O ar nas casas onde essa preocupação é latente chega a ser denso, tamanha a pressão que as crianças sofrem por desenvolver uma boa competitividade. Porém, o excesso de estímulos sonoros e visuais, físicos e informativos impedem que a criança organize seus pensamentos e atitudes, de verdade: fica tudo muito confuso e nebuloso, e as próprias informações se misturam fazendo com que a criança mal saiba descrever o que acabou de ouvir, ver ou fazer. Além disso, aptidões que devem ser estimuladas estão sendo deixadas de lado:
  • Crianças não sabem conversar
  • Não olham nos olhos de seus interlocutores
  • Não conseguem focar em uma brincadeira ou atividade de cada vez (na verdade a maioria sequer sabe brincar sem a orientação de um adulto!)
  • Não conseguem ler um livro, por menor que seja.
  • Não aceitam regras
  • Não sabem o que é autoridade.
  • Pior e principalmente: não sabem esperar.
Todas essas qualidades são fundamentais na construção de um ser humano íntegro, independente e pleno, e devem ser aprendidas em casa, em suas rotinas.


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VISÃO DA ANTROPOSOFIA
PARA O SIGNIFICADO OCULTO DO PERDÃO



"Perdoar é tornar possível permanecer espiritualmente com as pessoas até que elas tenham adquirido consciência da absoluta necessidade da iniciativa espiritual individual para a evolução da humanidade. Cada pessoa tem em sua vida, mediante sua capacidade para o perdão, um modo de verificar a medida da presença e do amadurecimento do Eu Superior dentro de si." 



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