quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Diga-me como falas e te direi como és 

(8 tipos de personalidade)




“Ouço e esqueço. Vejo e me lembro. Faço e compreendo.”
Provérbio chinês

É de conhecimento geral que nossa personalidade tem uma influência direta na maneira como nos comunicamos.  Dado que somos animais de tendências, é preciso que conheçamos as opções mais comuns para saber como agir com cada tipo de pessoa.
Assim, torna-se verdadeiramente útil e interessante saber como podemos nos comportar frente a comunicadores tóxicos que só querem discutir ou que sempre querem ser os donos da razão. Como veremos a seguir, a paciência, a assertividade e a empatia  são aspectos comuns que sempre devemos manter.

Tipos de personalidade

1. O indeciso

Costumam ter muitas dúvidas e serem inseguros, de modo que requerem muita atenção e dedicação para que nos interpretem de forma correta. São pessoas que buscam ter muitas opções na hora de agir, para evitar o arrependimento. Por exemplo, comparam muitos produtos no supermercado antes de decidir qual comprar.
Pode ser complicado relacionar-se com eles. Não é ideal impor um ponto de vista adequado ou mostrar segurança excessiva, pois se prenderão a isso e impedirão seu desenvolvimento. O melhor é fomentar a traquilidade e a confiança com palavras que favoreçam a cooperação e a empatia.
É preciso evitar fazer o indeciso se sentir diferente demais por sua indecisão.  Não devemos ser muito concretos nem polir demais o comentário que quisermos fazer, já que é provável que ele se concentre nos aspectos que não são muito relevantes.

2. O silencioso



Esse tipo de pessoa não nos oferece informação sobre suas emoções, nem positivas nem negativas. Guardam-nas para elas mesmas, da mesma forma como fazem com suas opiniões. Costumam refletir muito sobre a situação em que vivem, nos observam e analisam quais são nossas características principais.
A atitude que mais facilitará nossa relação com eles é uma disposição empática e amável. A melhor forma para que percebam que nos interessamos por eles e para que se sintam confortáveis é que façamos perguntas fechadas… ou seja, que favoreçam respostas do tipo SIM ou NÃO.
O fato de serem pessoas que falam pouco ou nada, faz com que pensemos que não nos escutam e, por isso, acabamos elevando a voz. Isso é bastante incômodo e devemos evitar agir dessa forma. Além disso, caso se animem a fazer algum comentário, é melhor que não os interrompamos.

3. O egocêntrico



Trata-se de uma pessoa que acha que sabe de tudo e que nos faz acreditar que tem uma opinião firme e fundada sobre qualquer tema do qual falemos. Mostra-se superior, não aceita conselhos e sempre tenta controlar a situação.
Trata-se de um tipo de personalidade tóxica para si mesmo, em primeiro lugar. As únicas coisas que os agradam são os elogios e, a todo momento, fazem alusão a seus grandes conhecimentos sobre o quer que estejamos falando, menosprezando o que os demais dizem.
Para nos relacionarmos com eles e não “morrermos’ na tentativa, devemos ser muito objetivos e concretos, provando nosso conhecimento com informações concretas. O segredo é mostrar assertividade, ser empático e ouvi-los, para facilitar uma boa interação.
Se considerarmos que a pessoa egocêntrica é superior às nossas forças, devemos nos retirar de forma sutil. Devemos evitar interromper de forma radical uma conversa, discutir, mostrar impaciência ou desconhecimento.

4. O reflexivo

Esse tipo de pessoa tende a procurar uma grande quantidade de informação sobre o tema em questão. Ao nos relacionarmos com eles, é preciso que sejamos pacientes e disponibilizemos a informação que temos de forma objetiva e completa.
É importante que deixemos que eles pensem e nos adaptemos ao seu ritmo, caso queiramos ter uma conversa fluída. Devemos evitar a pressa, pois ela é uma má conselheira, além de ser inadequado obrigar estas pessoas a falar, pois podemos deixá-las nervosas.

5. O conversador



Esse tipo de pessoa gosta de falar sobre qualquer coisa; tanto faz o assunto a ser tratado. Podem saltar de um tema a outro de forma constante, por isso requerem muita atenção.
Sempre se interessam e levam em conta o que os demais têm a dizer. Por esse motivo, ao nos relacionarmos com eles, é importante que sejamos concretos. É preciso manter o entusiasmo e não devemos nos mostrar cansados ou abatidos.

6. O discutidor

Estamos outra vez diante de um tipo de personalidade que pode nos afogar. Esse tipo de pessoa, em sua louca vontade de contrastar e discutir sobre tudo, pode acabar sendo chato, nos fazendo sentir dúvidas e responsabilidades.
Essas pessoas são rodeadas de uma nuvem tóxica, com ares de superioridade e de grandeza, que podem colocar um limite em nossa paciência.
É importante nos manter firmes e demonstrar dados que reforcem nossa opinião, para que estas não sejam engolidas pelo ego do discutidor. Não é aconselhável entrar em discussões ou mostrar fraqueza, assim como também não é adequado deixar-se impressionar pelos sarcasmos ou críticas pessoais.

7. O tímido



As pessoas reservadas não costumam nos olhar nos olhos e impõem grandes distâncias entre elas e os demais. A postura que mantêm costuma ser encurvada e sugerem certa insegurança. Têm muita dificuldade em perguntar por medo de fazer papel de ridículos e por se sentirem temerosos ou ansiosos.
Podemos aumentar a segurança dessas pessoas propondo e reforçando o positivo, dando conselhos e oferecendo ajuda para que se sintam cômodas e livres.
O segredo é propor um contexto tranquilo e favorecer o contato visual progressivo, assim como uma comunicação não verbal, que não invada a intimidade do outro. O olhar fixo não é aconselhável, pois pode prejudicar a possibilidade da pessoa se abrir conosco.

8. O incrédulo



De novo, topamos com pessoas que “vampirizam” a comunicação. Elas mantêm uma atitude defensiva constante, maximizam o negativo e minimizam o positivo.
Costumam estar predispostos a não mudar de opinião, por isso não têm interesse em discutir e tendem a fazer alusão a uma tentativa de manipulação por parte do interlocutor.
É importante que sejamos muito objetivos na hora de falar com eles, para não darmos opção de má interpretação; dada sua tendência de fazer uma montanha com um grão de areia, devemos ser cautelosos, assertivos, empáticos e confiantes.
A paciência é a mãe da ciência, por isso devemos manifestar tranquilidade e não devemos deixá-los sós, pois isso poderia reforçar a ideia que têm sobre a falta de atenção.

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