quarta-feira, 7 de outubro de 2015













Tudo o que nos irrita nos outros pode nos levar a uma compreensão sobre nós mesmos

A sombra, segundo Jung, nos diz para ignorar as próprias fraquezas e projetá-las nos outros. Para evitar a sensação de que não somos bons o bastante, enxergamos os que estão ao nosso redor como se fossem suficientemente bons. Inúmeros exemplos vêm à mente.

Alguns são triviais, enquanto outros são uma questão de vida ou morte. A mais recente atriz de sucesso no cinema é criticada por perder peso demais, enquanto uma nação inteira se torna mais obesa.

Movimentos contra a guerra são denunciados como antipatriotas, enquanto todos estão pagando impostos para matar cidadãos de um país que nunca fez mal algum à América. Todos usam a projeção como uma defesa para evitar olhar para dentro de si mesmos.

Percebam que essa é uma defesa inconsciente. O molde da projeção é a seguinte afirmação:
“Não posso admitir o que sinto, então, imagino que você sinta”.

Consequentemente, se você não consegue sentir a própria raiva, rotula um grupo da sociedade como violento e temível. Se você inconscientemente sente uma atração sexual que considera tabu, tal como atração por alguém do mesmo sexo ou pensamentos de infidelidade, você acha que os outros estão direcionando esse tipo de atração a você.

A projeção é muito efetiva. Um falso estado de auto aceitação é criado com base em “Eu estou bem, mas você não está”.
No entanto, a auto aceitação se estende a outras pessoas; quando você está bem consigo mesmo, não há motivo para determinar que o outro é que não está bem.

Você Está Projetando sua Sombra?
Aqui estão as formas típicas que a projeção pode assumir:

Superioridade: “Eu sei que sou melhor que você. Você deveria ver e reconhecer isso.”
Injustiça: “É uma injustiça que essas coisas ruins aconteçam comigo” ou “Eu não mereço isso.”
Arrogância: “Tenho orgulho demais para me incomodar com você. Até sua presença me irrita.”
Defensiva: “Você está me atacando, então, não estou ouvindo.”
Culpar os outros: “Eu não fiz nada. É tudo culpa sua.”
Idealizar os outros: “Meu pai era como um Deus quando eu era pequeno”, “Minha mãe era a melhor mãe do mundo” ou “O homem com quem eu me casar será o meu herói”.
Preconceito: “Ele é um deles, e você sabe como eles são” ou “Cuidado, esse tipo de gente é perigosa.”
Ciúme: “Você está pensando em me trair; posso ver isso.”
Paranoia: “Eles querem me pegar” ou “Eu vejo a conspiração que ninguém mais vê”.

Sempre que um desses comportamentos surgir, há um sentimento oculto na sombra que a pessoa não consegue encarar. Aqui estão alguns exemplos:

A superioridade; camufla o sentimento de fracasso ou o de que os outros o rejeitariam se soubessem quem você realmente é.
A injustiça; camufla o sentimento de pecaminosidade ou a sensação de que você é sempre culpado.
A arrogância; camufla a raiva acumulada e, abaixo dela, há uma dor profundamente arraigada.
A defensiva; camufla a sensação de que você é indigno e fraco. A menos que você se defenda dos outros, eles começarão a atacá-lo.

Culpar os outros; camufla a sensação de que você está agindo errado e deveria se envergonhar.
Idealizar os outros; camufla a sensação de que você é uma criança fraca e indefesa, que precisa de proteção e cuidados.
O preconceito; camufla o sentimento de que você é inferior e merece ser rejeitado.
O ciúme; camufla seu próprio impulso de desvio ou um senso de inadequação sexual.
A paranoia; camufla uma ansiedade entranhada e sufocante.

Como você pode ver, a projeção é muito mais sutil do que se imagina. No entanto, é uma porta aberta para a sombra. E uma porta dolorosa, já que aquilo que é visto como falha nos outros mascara seu sentimento em relação a você mesmo. O ideal seria que pudéssemos parar de culpar e julgar de uma vez por todas.
Na realidade, reconhecer a sombra é sempre um processo. Para interromper a projeção, você precisa enxergar o que está fazendo, entrar em contato com o sentimento oculto sob a superfície e fazer as pazes consigo mesmo.

(Texto de Deepak Chopra)






TRÊS ILUSÕES QUE CONFUNDEM O HOMEM

Primeira: 
Crer que somos um corpo e não uma alma, quando o corpo é o instrumento da vida e se acaba com a morte.

Segunda:
Crer que o sentido da vida é o prazer, porém excesso de prazer não há mais felicidade, apenas dependência… Prazer e felicidade não são o mesmo. Há que se consagrar o prazer à vida e não a vida ao prazer.

Terceira:
Crer no poder material; desejamos o poder infinito de viver no mundo. Viver sem saber do que realmente necessitamos para viver. Esse poder é uma ilusão.
















Por que adoecemos ?

"Uma psicóloga falando sobre gerenciamento do estresse em uma palestra levantou um copo d'água. Todos pensaram que ela perguntaria "Meio cheio ou meio vazio?".
Mas com um sorriso no rosto ela perguntou "Quanto pesa este copo de água?" As respostas variaram entre 100 e 350g. 
Ela respondeu: "O peso absoluto não importa. 
Depende de quanto tempo você o segura. Se eu segurar por um minuto, não tem problema. Se eu o segurar durante uma hora, ficarei com dor no braço. Se eu segurar por um dia meu braço ficará amortecido e paralisado.
Em todos os casos o peso do copo não mudou, mas quanto mais tempo eu o segurava, mais pesado ele ficava". Ela continuou: "O estresse e as preocupações da vida são como aquele copo d'água. Eu penso sobre eles por um tempo e nada acontece. Eu penso sobre eles um pouco mais de tempo e eles começam a machucar. E se eu penso sobre eles durante o dia todo me sinto paralisada, incapaz de fazer qualquer coisa". Então lembre-se de "largar o copo".









DESPERTANDO A CONSCIÊNCIA - 20 Exercícios para Reforma Intima

1 - Executar alegremente as próprias obrigações.
2 - Silenciar diante da ofensa.
3 - Esquecer o favor prestado.
4 - Exonerar os amigos de qualquer gentileza para conosco.
5 - Emudecer a nossa agressividade.
6 - Não condenar as opiniões que divergem da nossa.
7 - Abolir qualquer pergunta maliciosa ou desnecessária.
8 - Repetir informações e ensinamentos sem qualquer azedume.
9 - Treinar a paciência constante.
10 - Ouvir fraternalmente as mágoas dos companheiros sem biografar nossas dores.
11 - Buscar sem afetação o meio de ser mais útil.
12 - Desculpar sem desculpar-se
13 - Não dizer mal de ninguém.
14 - Buscar a melhor parte das pessoas que nos comungam a experiência.
15 - Alegrar-se com a alegria dos outros.
16 - Não aborrecer quem trabalha.
17 - Ajudar espontaneamente.
18 - Respeitar o serviço alheio.
19 - Reduzir os problemas particulares.
20 - Servir de boa mente quando a enfermidade nos fira

O aprendiz da experiência terrena que quiser e puder aplicar-se, pelo menos, a alguns dos vinte exercícios aqui propostos, certamente receberá do Divino Mestre, em plena escola da vida, as mais distintas notas no curso da Caridade.









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