quarta-feira, 30 de setembro de 2015


NADA É FEITO PARA DURAR



"Estamos presos ao nosso próprio eu, o que se tornou ainda mais viável com o desenvolvimento dos aparelhos tecnológicos e a internet. Não queremos nos dar o trabalho de investir numa relação, tudo é uma questão de custo-benefício. Os relacionamentos transformaram-se em meras mercadorias, de forma que o que se busca é sempre lucrar com o produto final. Não há tempo para a semeadura, a qual além de levar tempo é desgastante. Queremos tão somente usufruir do produto acabado, e quando este já não nos serve, trocamos por outro, afinal, essa é a lógica do mercado, e o amor nesse contexto, também se encontra na vitrine. A rapidez com que se troca de parceiros e se descarta os relacionamentos não permite conhecer o outro a ponto se relacionar verdadeiramente..."

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FORJANDO A ARMADURA 
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Nego-me a me submeter ao medo
que me tira a alegria de minha liberdade,
que não me deixa arriscar nada,
que me toma pequeno e mesquinho,
que me amarra,
que não me deixa ser direto e franco,
que me persegue,que ocupa negativamente minha imaginação,
que sempre pinta visões sombrias.
No entanto não quero levantar barricadas por medo do medo.
Eu quero viver, e não quero encerrar-me.
Não quero ser amigável por ter medo de ser sincero.
Quero pisar firme porque estou seguro e não
para encobrir meu medo.
E, quando me calo, quero fazê-lo por amor
e não por temer as conseqüências de minhas palavras.
Não quero acreditar em algo só pelo medo de não acreditar.
Não quero filosofar por medo que algo possa atingir-me de perto.
Não quero dobrar-me só porque tenho medo de não ser amável.
Não quero impor algo aos outros pelo medo
de que possam impor algo a mim;
por medo de errar, não quero tomar-me inativo.
Não quero fugir de volta para o velho, o inaceitável,
por medo de não me sentir seguro no novo.
Não quero fazer-me de importante porque tenho medo
de que senão poderia ser ignorado.
Por convicção e amor, quero fazer o que faço e
deixar de fazer o que deixo de fazer.
Do medo quero arrancar o domínio e dá-lo ao amor.
E quero crer no reino que existe em mim.
Rudolf Steiner
















"Gostaria de dizer algo sobre o vício. Ele surge quando a mulher despreza o marido e dá a entender à criança que nada de bom vem do pai e que tudo vem somente dela. Então a criança toma tanto da mãe que se prejudica. O vício é a vingança da criança contra a mãe, pelo fato de não poder tomar nada do pai. Por essa razão, o vício é curado quando também o pai dá à criança e quando ela toma dele - e isso em presença da mãe." - Bert Hellinger





Flor do Dia


“Todas as separações que existem em relação ao mundo exterior são por conta das separações que existem dentro de nós mesmos. Tem sido muito difícil criar união fora simplesmente porque tem sido difícil criar união dentro.”
"Sê como um criado que espera o regresso do amo" diz Jesus. O criado não sabe a que horas o amo vai voltar. Portanto, mantêm-se acordado, atento, calmo, quieto, temendo não dar pela chegada do amo. Numa outra parábola, Jesus fala das cinco mulheres insensatas (a inconsciência) que não têm azeite suficiente (a consciência) para manterem as candeias acesas (estar presente) e assim não dão pelo noivo (o Agora) e não chegam à boda do casamento (a iluminação). Estas cinco contrastam com as cinco mulheres sensatas que têm azeite suficiente (ficar consciente).
Até mesmo os homens que escreveram os Evangelhos não compreenderam o significado das parábolas, daí que as primeiras interpretações erradas e distorções se tenham infiltrado enquanto as escreviam. Com as interpretações erradas posteriores, perdeu-se completamente o seu sentido real. Estas parábolas não são sobre o fim do mundo, mas sim sobre o fim do tempo psicológico. Apontam para a transcendência da mente egoica e para a possibilidade de se viver num estado completamente novo de consciência.
Eckhart Tolle (O Poder do Agora, pág. 109)

Amor de pai é uma das principais influências na personalidade humana

 Amor de pai




Branco, negro, gordo, magro, católico, protestante, rico, pobre. Não importa quantos fatores sociais, econômicos, culturais ou religiosos difiram entre as pessoas, nós todos temos algo em comum: viemos ao mundo graças a um pai e uma mãe, e o amor deles por nós faz toda a diferença na nossa vida.
Segundo um novo estudo, ser amado ou rejeitado pelos pais afeta a personalidade e o desenvolvimento de personalidade nas crianças até a fase adulta. Na prática, isso significa que as nossas relações na infância, especialmente com os pais e outras figuras de responsáveis, moldam as características da nossa personalidade.
“Em meio século de pesquisa internacional, nenhum outro tipo de experiência demonstrou um efeito tão forte e consistente sobre a personalidade e o desenvolvimento da personalidade como a experiência da rejeição, especialmente pelos pais na infância”, disse o coautor do estudo, Ronald Rohner, da Universidade de Connecticut (EUA). “Crianças e adultos em todos os lugares tendem a responder exatamente da mesma maneira quando se sentem rejeitados por seus cuidadores e outras figuras de apego”.
E como elas se sentem? Exatamente como se tivessem sido socadas no estômago, só que a todo momento. Isso porque pesquisas nos campos da psicologia e neurociência revelam que as mesmas partes do cérebro que são ativadas quando as pessoas se sentem rejeitadas também são ativadas quando elas sentem dor física. Porém, ao contrário da dor física, a dor psicológica da rejeição pode ser revivida por anos.
O fato dessas lembranças – da dor da rejeição – acompanharem as crianças a vida toda é o que acaba influenciando na personalidade delas. Os pesquisadores revisaram 36 estudos feitos no mundo todo envolvendo mais de 10.000 participantes, e descobriram que as crianças rejeitadas sentem mais ansiedade e insegurança, e são mais propensas a serem hostis e agressivas.
A experiência de ser rejeitado faz com que essas pessoas tenham mais dificuldade em formar relações seguras e de confiança com outros, por exemplo, parceiros íntimos, porque elas têm medo de passar pela mesma situação novamente.
É culpa do pai, ou é culpa da mãe?



Se a criança está indo mal na escola, ou demonstra má educação ou comportamento inaceitável, as pessoas ao redor tendem a achar que “é culpa da mãe”. Ou seja, que a criança não tem uma mãe presente, ou queela não soube lhe educar.

Porém, o novo estudo sugere que, pelo contrário, a figura do pai na infância pode ser mais importante. Isso porque as crianças geralmente sentem mais a rejeição se ela vier do pai.
Numa sociedade como a atual, embora o nível de igualdade de gênero tenha crescido muito, o papel masculino ainda é supervalorizado e muitas vezes vêm acompanhado de mais prestígio e poder. Por conta disso, pode ser que uma rejeição por parte dessa figura tenha um impacto maior na vida da criança.
Com isso, fica uma lição para os pais: amem seus filhos! Homens geralmente têm maior dificuldade em expressar seus sentimentos, mas o carinho vindo de um pai, ou seja, a aceitação e a valorização vinda da figura paterna, pode significar tudo para um filho, mesmo que nenhum dos dois saiba disso ainda.
E para as mães, fica outro recado: a próxima vez que vocês forem chamadas à escola por causa de algo que o pimpolho aprontou, tenham uma conversa com o maridão. Tudo indica que a culpa é dele! Brincadeiras à parte, problemas de personalidade, pelo visto, podem resolvidos com amor de pai. E quer coisa mais gostosa?








Amargar pelos erros que cometeu, arrastando lembranças e desenvolvendo doenças psíquicas e físicas. Esse é o processo de quem tem no passado a vergonha ou a ideia de que fez tudo errado.
Estamos aqui aprendendo a cada dia desde que nascemos. Aprendemos falar, andar, ler, escrever. E também aprendemos sobre quem somos e o que queremos. Aprendemos sobre nossas ferramentas interiores e aprendemos a viver.
Não há nada errado, creia! Aprenda a se colocar diante da vida como um aprendiz e aí vai poder de vez em quando olhar para trás para se localizar e compreender que sem esse caminho você não seria quem é hoje. Vamos ganhando experiências e aprendizados ao longo do tempo.
Não fizemos por mal. Fizemos apenas porque achávamos que era daquela maneira e não haveria como saber se não tivéssemos passado.
Então se liberta das culpas. Pense nas pessoas que marcaram seu passado e se entenda no Astral com cada uma delas. Deixa que a projeção de rancor, medo, vergonha ou qualquer outra coisa desapareça! Agradeça e peça perdão caso tenha feito algo que julga hj como ruim. Mas não se desculpe, pois não há culpa para desculpar.
Pense nisso! E liberte-se. Crie uma nova e leve realidade.
Eu agradeço e abençoo meu passado.
Namaste


Nego-me a me submeter ao medo
que me tira a alegria de minha liberdade,
que não me deixa arriscar nada,
que me toma pequeno e mesquinho,
que me amarra,
que não me deixa ser direto e franco,
que me persegue,que ocupa negativamente minha imaginação,
que sempre pinta visões sombrias.
No entanto não quero levantar barricadas por medo do medo.
Eu quero viver, e não quero encerrar-me.
Não quero ser amigável por ter medo de ser sincero.
Quero pisar firme porque estou seguro e não
para encobrir meu medo.
E, quando me calo, quero fazê-lo por amor
e não por temer as conseqüências de minhas palavras.
Não quero acreditar em algo só pelo medo de não acreditar.
Não quero filosofar por medo que algo possa atingir-me de perto.
Não quero dobrar-me só porque tenho medo de não ser amável.
Não quero impor algo aos outros pelo medo
de que possam impor algo a mim;
por medo de errar, não quero tomar-me inativo.
Não quero fugir de volta para o velho, o inaceitável,
por medo de não me sentir seguro no novo.
Não quero fazer-me de importante porque tenho medo
de que senão poderia ser ignorado.
Por convicção e amor, quero fazer o que faço e
deixar de fazer o que deixo de fazer.
Do medo quero arrancar o domínio e dá-lo ao amor.
E quero crer no reino que existe em mim.
Rudolf Steiner





Frases de Rudolf Steiner




"Temos que erradicar da alma todo medo e temor do que o futuro possa trazer ao homem. Temos que adquirir serenidade em todos os sentimentos e pensamentos a respeito do futuro.
Temos que olhar para a frente com absoluta equanimidade para com tudo o que possa vir. Temos que pensar somente que tudo o que vier, nos será dado por uma direção mundial plena de sabedoria.
Isto é parte do que temos que aprender nesta era:
Viver com pura confiança sem qualquer segurança na existência.
Confiança na ajuda sempre presente do mundo espiritual.
Em verdade, nada terá valor se a coragem nos faltar.
Disciplinemos nossa vontade e busquemos o despertar interior, todas as manhãs e todas as noites.
Rudolf Steiner
Aquarela de Íris Sullivan










"O fígado é o órgão que dá ao ser humano a coragem para transformar uma ação pensada em uma ação consumada... O fígado é o mediador que possibilita a transformação de uma ideia decidida em ação executada pelos membros."

Rudolf Steiner








...Os Senhores arruinarão a alma da criança se fizerem com que conclusões prontas sejam incutidas na memória. 
Rudolf Steiner 
Arte de Educar I nona palestra









Foto: buzzfeed




Foto: Tustel Ico





Foto: Marina Cano


Gostou?





[Esfirra aberta]

esfirra aberta dukan


Ingredientes

  • 1 ovo inteiro + 1 clara
  • 3 colheres (sopa) de leite em pó desnatado
  • 2 colheres (sopa) de farelo de aveia
  • 1 colher (sopa) farelo de trigo
  • 1 colher (sobremesa) de fermento em pó
  • Sal e pimenta do reino a gosto
  • Recheios a gosto

Preparo

Passo1

Em uma tigela coloque os ovos e bata bem. Assim que estiver quase levantando espuma, coloque quase todos os ingredientes, exceto o fermento e mexa até que fique homogêneo.

Passo2

Por fim coloque o fermento e incorpore-o

Passo3

Separe a massa em 6 ou 8 bolinhas, dependendo do tamanho da esfirra que deseja e então abra dando o formato a esfirra.

Passo4

Coloque uma a uma em uma forma antiaderente ou forrada com papel vegetal e leve para assar por 7 minutos em forno com fogo de 180ºC.

Passo5

Abra o forno e coloque o recheio que desejar, desde que permitido na fase que se encontra e então volte ao forno por mais 10 ou 15 minutos.

Passo6

Está pronto.




Nascente do Rio São Francisco-São Roque de Minas-MG-Brasil 






https://www.facebook.com/583337295094901/videos/742230775872218/









Oh Minas Gerais

Nascente do Rio São Francisco-São Roque de Minas-MG-Brasil
Aqui, e assim,começa o "Velho Chico"...
Pequenininho,tímido... Mas aos poucos vai crescendo, crescendo, até se tornar um gigante. Um gigante que atravessa o país levando água e vida à vários estados e municípios brasileiros.
O rio São Francisco nasce na Serra da Canastra (a uma altitude de aproximadamente 1200 m), no município de São Roque das Minas, num lugar chamado de “Chapadão da Zagaia” e, depois de percorrer 2700 km, atravessar o estado da Bahia (separado pelo rio do estado de Pernambuco) desemboca no oceano Atlântico, entre os estados de Alagoas e Sergipe.
O rio São Francisco recebe água de 168 afluentes, os principais são os rios Paraopeba, das Velhas, Abaeté, Jequitaí, Paracatu, Urucuia, Verde Grande, Carinhanha , Corrente e Grande.
O Velho Chico, como é conhecido popularmente, é um rio de grande importância econômica, social e cultural para os estados que percorre, é através dele que diversas regiões se integram e suas águas irrigam lugares áridos.
Folcloricamente, é citado em diversas músicas e existem muitas lendas em torno das carrancas às quais o povo atribuiu a capacidade de espantar os maus espíritos e pescaria ruim.
O Rio São Francisco está dividido em 4 partes: Alto São Francisco (da nascente até a cidade mineira de Pirapora, possui 702 km de extensão); Médio São Francisco (de Pirapora até a cidade baiana de Remanso, possui 1230 km de extensão); Sub-médio São Francisco (de Remanso até outra cidade baiana chamada Paulo Afonso, possui 440 km de extensão) e Baixo São Francisco (de Paulo Afonso até a desembocadura, este trecho tem 214 km de extensão.
http://www.infoescola.com/geografia/rio-sao-francisco/
O Rio São Francisco é um dos mais importantes cursos d'água do Brasil e de toda a América do Sul. O rio passa por 5 estados e 521 municípios, sendo sua nascente na Serra da Canastra, no município de São Roque de Minas, centro-oeste de Minas Gerais. Seu percurso atravessa o estado da Bahia, fazendo sua divisa ao norte com Pernambuco, bem como constituindo a divisa natural dos estados de Sergipe e Alagoas, e, por fim, deságua no Oceano Atlântico, drenando uma área de aproximadamente 641 000 km². Seu comprimento medido a partir da nascente histórica é de 2 814 km, mas chega a 2 863 km quando medido ao longo do trecho geográfico.2 Seu nome indígena é Opará ou Pirapitingas e também é carinhosamente chamado Velho Chico.
Apresenta dois estirões navegáveis: o médio, com cerca de 1.371 km de extensão, entre Pirapora (MG) e Juazeiro (BA) / Petrolina (PE) e o baixo, com 208 km, entre Piranhas (AL) e a foz, no Oceano Atlântico.
O Rio São Francisco atravessa regiões com condições naturais das mais diversas e tem seis usinas hidrelétricas.
As partes extremas superior e inferior da bacia apresentam bons índices pluviométricos, enquanto os seus cursos médio e submédio atravessam áreas de clima bastante seco. Assim, cerca de 75% do deflúvio do São Francisco é gerado em Minas Gerais, cuja área da bacia ali inserida é de apenas 37% da área total.
A área compreendida entre a fronteira Minas Gerais-Bahia e a cidade de Juazeiro(BA), representa 45% do vale e contribui com apenas 20% do deflúvio anual.
Os aluviões recentes, os arenitos e calcários, que dominam boa parte da bacia de drenagem, funcionam como verdadeiras esponjas para reterem e liberarem as águas nos meses de estiagem, a tal ponto que, em Pirapora (MG), Januária (MG) e até mesmo em Carinhanha (BA), o mínimo se dá em setembro, dois meses após o mínimo pluvial de julho.
À medida que o São Francisco penetra na zona sertaneja semi-árida, apesar da intensa evaporação, da baixa pluviosidade e dos afluentes temporários da margem direita, tem seu volume d'água diminuído, mas mantém-se perene, graças ao mecanismo de retroalimentação proveniente do seu alto curso e dos afluentes no centro de Minas Gerais e oeste da Bahia. Nesse trecho o período das cheias ocorre de outubro a abril, com altura máxima em março, no fim da estação chuvosa. As vazantes são observadas de maio a setembro, condicionadas à estação seca.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_S%C3%A3o_Francisco



Haidée Mendieta

" Planeta azul que se aquece com o sol e namora a lua."

terça-feira, 29 de setembro de 2015




                           

            [Textos - 15 - " Duas cadeiras""  -  29/09/15]  






No meu interrogatório íntimo e particular, sou perguntador e  respondedor,  ocupo as duas cadeiras/lugares:  do "eu" e do "você".  

Abro minha "caixa de pandora" e me surpreende  a quantidade de inquirições que surgem, em diálogos ensurdecedores,  a ponto de ser necessário,  arremessar sobre elas,  um  "cala boca" de tecido bem  grosso,  para que não me enlouqueçam!


Ficam calmas enfim, mas não antes de prometer-lhes atenção, uma a uma...  O inconsciente é servo fiel, pois ele as classifica por níveis de importância e urgência... Aos poucos vão emergindo do "subsolo".  

Bem lá no fundo, sei que há resposta para cada uma delas, esquecida em alguma gaveta,  perdida em algum trecho de livro ou bolso, implícita nalguma foto,  alguma certeza em algum lugar de mim..... 

Mas eu preciso  desse diálogo entre:  " eu"  e  "você",  para que eu possa me  ouvir, porque  quando o "você"  fala, o  "eu"  escuta...





Amor próprio: nem com você, nem sem você: comigo

Amor próprio: nem com você, nem sem você: comigo

A liberdade não existe sem o desapego, e o desapego não é a ausência de amor.
Ciúme, medo, culpa, raiva, complexos…. Até que ponto tudo isto pode contaminar o amor? Falamos destes amores que impõem condições, pelos quais esperamos, pelos quais ficamos de lado com a esperança de que, um dia, nos deem o que precisamos.
Mas nesta vida há poucas coisas que nos pegam de surpresa. Somos capazes de prever rapidamente que o que tanto desejamos nunca chegará as nossas mãos por um amor que nos faz esperar.
Então, chegam as sombras, as 7 pragas, a tristeza, o cansaço e a decepção. E quando a mais absoluta desolação passa a reinar, ela nos impede de seguir em frente e faz com que nós nos abandonemos, que nos esqueçamos do amor próprio.

Nós não nascemos presos, nós nos prendemos

A triste realidade é que abandonamos o nosso terreno emocional e o nosso amor próprio para cultivarmos amores insanos, destes que obstruem e destroem. Não arrancamos as ervas daninhas do nosso caminho e isso traz consequências.
Não será possível nos livrarmos da tristeza e da dor se não agirmos no sentido oposto.É melhor não cobrir os olhos quando algo der errado; simplesmente reconheça, detecte e sinta o ambiente ao seu redor, saiba onde você está pisando.

A liberdade não é falta de amor e nem o apego é amor



Na verdade, a maneira de entender as relações e o amor é muito relativa. Querer ser uma alma livre não significa renunciar ao amor. Da mesma forma existem pessoas que, ao desejar demais o outro, transformam o relacionamento em algo tóxico e doloroso.
Há muitas histórias de amores perdidos por orgulho, por esquecimento ou simplesmente por negligência, mas hoje nós falaremos sobre estas relações que foram envenenadas pela viúva negra do amor: a subjugação emocional.
A importância do amor próprio
Por isso, quando o amor se converter em dor e sofrimento, chegou a hora de abandoná-lo e partir para uma reciclagem. Isto significa que em todas as relações devem prevalecer a saúde emocional e o amor próprio.
A importância do amor próprio
Você pode pensar que você precisa da pessoa, pode ser que ela contribuía em muitas coisas, mas há momentos em que você deve tirar a venda de seus olhos e começar a entender o que está incomodando as suas emoções.

Ninguém ama a si mesmo até que sofra por amor



Isto é verdade, nós não amamos a nós mesmos enquanto este amor não nos faz falta.Esta necessidade interna surge quando alguém ou algo falha, pois só então vemos as nossas carências.
As pessoas sempre pensam que o que é mais doloroso é perder alguém que se ama, mas a verdade é que você perde a si mesmo no processo de amar demais alguém, esquecendo-se de quem você é, e isto é muito pior.
Quando já demos tudo por um amor que não fez por merecer, começamos a nos amar.Esse orgulho ferido nos faz tocar as centelhas de nosso amor interior. Questionamos no que falhamos, consideramos novas possibilidades de como podemos nos sentir melhor e de como vamos seguir em frente. Ou seja, o amor próprio entra pela cabeça, não pelo coração.
A tristeza e o sentimento de vazio que surgem quando deixamos ir o que não nos faz bem é apenas um reflexo do anseio do que poderia ser e não foi, o que queríamos que ocorresse e não ocorreu.
Se você deixar, sem temer, que a tristeza entre, ela irá levá-lo à liberação definitiva, à independência, à vida sem resistência, sem ciúme, sem censura e sem as culpas que o contaminam.
Então, se nós subirmos no barco do amor contaminado, o melhor é buscar algo que irá nos ajudar a flutuar em nosso interior. Porque, acima de tudo, a nossa vida não é vivida com ninguém mais além de nós mesmos.