210
Em 29/06/16 |
‘A revelação’
Confessarei apenas uma vez: te amei e te esperei ...
numa visita furtiva à noite ... ou a qualquer hora
do dia!
Nem sei dizer o que senti ... um misto de abandono
e perda!
Mas me pergunto como?
É possível
perder - sem ter?
Ou experimentar
abandono - sem estar junto?
Ainda não sei!
... Mas sinto que sim!
Doeu porque era posse em vez de amor?
Não sei amar sem possuir ou estar próximo!
Se pudesse ter acesso ao lugar eu o ‘explodiria’
pra não ter pra onde voltar ...
e não reviveria a tristeza de estar inerte ... em pé junto à janela
de onde podia te ver ... sentada no banco
bem abaixo
com aquele que era teu e a quem pertencias!
Saudades ... não se sente só do que aconteceu
eu as tenho também ... do que ‘quase aconteceu’!
É mais fácil
‘dinamitar’ um patrimônio
... do que ‘matar’ as minhas lembranças!
Nenhum comentário:
Postar um comentário