quinta-feira, 15 de outubro de 2015







Nas suas relações íntimas, costuma passar por momentos conflituosos constantes e repetitivos? É frequente que desacordos relativamente insignificantes desencadeiam discussões violentas, causando sofrimento emocional?
Na base dessas situações encontram-se os comportamentos egóicos elementares: a necessidade de ter razão e, claro, de que o outro esteja errado; ou seja, estamos perante uma identificação com as opiniões da mente. O ego também tem necessidade de entrar periodicamente em conflito com alguma coisa ou com alguém a fim de reforçar a impressão de separação entre o "eu" e o "outro", separação sem a qual não consegue sobreviver.
Somado a isto, há a acumulação de sofrimento emocional que todos nós, seres humanos, carregamos no íntimo e que advém tanto do nosso próprio passado como do sofrimento coletivo da humanidade, que é muito, muito antigo.
Este "corpo de dor", um campo de energia no nosso interior, de tempos a tempos apodera-se de nós, porque precisa de se alimentar e reabastecer com mais sofrimento emocional. Irá tentar controlar nossos pensamentos e torná-los muito depressivos. Adora os pensamentos negativos, uma vez que se alimenta da repetição destes. Também irá provocar reações emocionais negativas nas pessoas mais próximas de nós, especialmente na pessoa amada, de forma a nutrir-se dos conflitos e do sofrimento subsequentes.
Eckhart Tolle (A Voz da Serenidade, pág. 101)


A doença coletiva da Humanidade é a seguinte: as pessoas estão tão absortas no que acontece, tão hipnotizadas pelo mundo das formas variáveis, tão absorvidas pelo conteúdo das suas vidas que se esqueceram da essência, do que está para além do conteúdo, para além da forma e para além do pensamento. Estão tão consumidas pelo tempo que se esqueceram da eternidade, que é a sua origem, a sua casa, o seu destino. A eternidade é a realidade viva de quem somos.
Eckhart Tolle (Um Novo Mundo, pág. 181)

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