sexta-feira, 13 de março de 2020

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NEM A PRIMEIRA, NEM A ÚLTIMA
14/03/19





Sabe aqueles dias, em que nenhum perigo nos ameaça de fato, ou seja, nenhum que seja realmente real, parece estar perto o suficiente, pra nos ameaçar?  Nada que me mostre a sua cara, porém espreita atrás dos panos.

Mas mesmo assim, a barriga fica remexida, e a mente então, nem se fala, é como se dentro delas, existisse algo que não caiu bem, por estar estragado, vencido, inadequado!  

Alimentos físicos são coisas que estragam, ou que nos provocam reações alérgicas.  

Nossa mente, também se alimenta de coisas não físicas, mas que da mesma forma, podem ser tóxicas.  Ideias fora do prazo de validade pra nossa vida, que não nos servem mais.  Eu os chamo de bichinhos que germinam, infestam e fervilham dentro da nossa cabeça, que por nosso descuido ou ignorância,  de que o simples fato de permitirmos que continuem vivos - em vez de nos alimentarem, são pensamentos que  nos consomem.  Quem come quem?

Não é a primeira vez que digo isso, nem será a última!

Alguns existem há tanto tempo, carregados conosco, quase por toda a vida, que nos parece, tiveram geração espontânea, mas não tiveram - alguém pode te-los colocado lá, quando ainda não tínhamos como fazer a escolha, hoje temos o poder de mantê-los ou cortar suas raízes, pra que morram de inanição.

E isso, é preciso que eu diga a mim mesma, como lembrete, sempre!



*


Inanição é um estado de debilidade extrema provocado por falta de alimentação, que leva o corpo a consumir os seus próprios tecidos para obter as calorias necessárias para se manter vivo, degradando órgãos, músculos e gordura corporal.  


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