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IMPOTÊNCIA
13/03/16
O tempo passou sem cumprir a promessa de que as coisas se ajeitariam e que as falhas não causariam maiores danos.
Enfrentando o medo que me assombrava, procurei de todas as formas, me servir de instrumentos e ferramentas que me possibilitassem esse “conserto”. Apesar de ter as melhores intenções, a engrenagem é muito complexa, é muito maior do que eu posso enxergar. Sou apenas uma parte dela, há uma bem maior, na qual me encontro inserida e sem acesso.
Ou seja, esse “conserto”, sempre foi ‘parcial’ - ‘paliativo’ - ‘emergencial’ ... não foi feito tudo o que era necessário. Éramos uma equipe. Cada um com funções a executar.
Sozinha não podia fazer muito! Decepcionada, foi impossível fazer mais do que me competia, ainda bem que fiz. E tudo aquilo era muito maior do que eu!
Impotente – foi assim que me senti ... e sinto!
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