quarta-feira, 18 de dezembro de 2019



858 | A ESSÊNCIA | 26/12/18

Quando queremos capturar e reter uma essência, que não pode ser contida, nós roubamos dela a parte mais sagrada - a sua liberdade.

Um pássaro cativo nunca se esquecerá de como é voar, porém não fará nenhum movimento nesse sentido, pois sabe que dentro da gaiola, suas asas ficariam feridas.

Ao nos assenhorarmos da beleza e perfume de uma flor, nós a condenamos à uma morte mais precoce, do que ela realmente teria.

Isso também vale para pessoas e sentimentos.



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