quarta-feira, 18 de dezembro de 2019




855 | GALINHA DO TERREIRO  | 22/12/18

Ciscando, de cá pra lá, ia até o final de seus limites, até que não pudesse mais ultrapassar o cercado, contornando-o por dentro.

Ela pensava que o terreiro era seu.  Tadinha!   

O que ela nem supunha, é que ela, é quem pertencia ao terreiro.  Iria até onde a deixassem ir,  comeria de tudo quanto lhe fosse dado e permitido comer.  

Era apenas uma galinha, que não possuía terreiro algum, apenas seu bico, suas penas e sua fome permanente.



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