segunda-feira, 2 de dezembro de 2019
837 | SOB O SOL DE UM BELO DIA | 02/12/18
A fresta da minha janela
deixa entrar uma luz amarela.
Ela me avisa, que num dia aceso
qualquer medo parece incoeso.
Melhor passar por desgosto
sob o sol de um belo dia.
Se nem tudo parece agosto
nem tudo tem melodia.
Talvez precise um reforço
no dia, por alguma hora
para suportar a espora
e calar a dor que retorço.
Muito embora, uma oração
me acalme a respiração
e alivie a minha tortura
o peito segue em apertura.
Minha cabeça conjectura
e sobre uma causa incerta
o meu coração disserta.
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