323 | TANTO OUTRA, QUANTO UMA | 21/12/16
Tanto à noite quanto de dia
ela sabe bem do que me angustia!
Me espia lá do céu ...
daqui da terra, olho eu!
Da janela, inspeciono a rua
da escuridão, me espiona a lua!
Suponho me ver suspensa por uma grua!
Peço, que se aconchegue em meu ventre
e a sinto girar, para que a vida em mim - reentre!
Ela só faz – iluminar
e eu - só a imaginar ...
Como seria ter a própria luz
em vez de ficar a contraluz!
Talvez, sentar-me, nela minguante ...
ou dependurar-me na crescente!
Ambas, somos 'de fases'
formadas quiçá, pelos mesmos gases
partilhando as mesmas sínteses!
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