terça-feira, 17 de dezembro de 2019




850 | LIBERDADE E ESCOLHAS | 17/12/18

Para cada oportunidade, duas alternativas: A) e  B).  A cada opção, uma escolha.  Ir ou ficar, embarcar ou esperar o próximo ônibus.  A cada escolha, muitas renúncias, mais do que uma.  Ficar, determina o nosso trajeto, ou não.  Embarcar, nos leva a outros percursos, imprevistos por nós.  Escolhemos sempre, mas as possibilidades é que nos escolhem, há desdobramentos, escondidos nas suas dobras, que nos surpreendem com novos dados sobre a mesma situação.

É meio que injusto isso, de uma variável se fazerem muitas? De uma encruzilhada, outras!  Como é  que pode?  Sem nenhuma garantia, de satisfação ou de devolução do tempo e energia dispendidos!


É um teste para nossa inteligência, para nossa perspicácia, para nossa paciência, em tentar novamente, reforçando a esperança, de que dessa vez - eu acerto!


Eu me pergunto, onde fica o nosso livre-arbítrio.  Geralmente, tomamos decisões, sem estarmos capacitados para tanto.   Um julgamento correto - uma decisão justa, só é possível, se estivermos munidos da autoridade necessária, que envolve: o conhecimento de todos os pormenores e circunstâncias do caso e o domínio de todas as possibilidades.  


A isso se dá o nome de discernimento, mas nem sempre estamos em condições de: identificar, compreender e avaliar, todas as inconstantes variáveis, na sua diversidade e na dimensão, que pode tomar, uma simples escolha que fazemos.  Em geral, somos crianças diante de uma vitrine de doces.



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