A QUIETUDE DA ENTREGA __ 677
Do destino que não se esquiva
o
camuflado rio de seiva
dedicado,
corre tronco acima.
Cheio em
qualquer clima
leva aos
ramos mais fininhos
onde pousarão
os passarinhos
o alimento
vital e urgente.
A necessidade
pungente
de dar viço à
própria vida
em si mesma
consumida.
Entrega a
todos os cantos
e a todos
micro pontos.
Da raiz até
as folhas
suas pequenas
rendilhas
das flores
aos frutos
aos mais
diminutos...
respiração e
transformação
em extrema
doação.
Em todas
manhãs, lacrimeja
a singela
árvore frutífera
pois entrega
de bandeja
o perfume à
atmosfera
a sombra, o ar, a
beleza
o sabor à
natureza!
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