Os raios cortavam o céu, os relâmpagos rasgavam o ar, até chegarem aos ouvidos.
Os clarões acendiam grandes archotes sobre os degraus da escada - como fogos de artifício ‘naturais’ - e a cada degrau, mais perto eu ficava, da cela sinistra e povoada de ‘coisas’que eu temia ver.
Sabia que estavam lá, mas não me reconhecia pronto pra vê-las. Apesar do medo, eu tive que olhar pra ‘elas’ - a luz natural revelou-me as suas verdadeiras ‘caras’ - libertando-as da escuridão, mesmo que por pouco tempo. Agora eu sei, o que guardo lá.
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