O poeta é fingidor
grandessíssimo ladrão
rouba a cena de ator
e foge como um cão.
Um autêntico
golpista
coadjuvante e
secundário
ofusca o
protagonista
nada mais que um
otário.
De um modo natural
soma ao texto
original
coisas suas e inventadas
às plateias
encantadas.
Sem saber, vai
enganando
falso, a todos e a
si mesmo
rumo ao fundo do
abismo
mal sabe que vai
morrendo.
De tristeza que não
é sua
e da alegria que
leva à rua
um pulmão se-lhe
inflama
e pensa que faz a
fama.
Nada mais do que
falsário
sofre por si, um
calvário
da mentira que
proclama
à verdade que leva à
lama.
Nenhum comentário:
Postar um comentário