'seu' = pronome possessivo e não de tratamento
O que dizer?
Quem é dono de quem?
Nunca sabia o que vestir ou como se portar, mas a bolsa ele levava, pra não se sentir inadequado ...
Muito claro, seu poder, sempre deixava!
Se quisesse ser ‘poderoso’ - ela cheia, a todos ele mostrava! De todos ele a escondia - quando querendo ser ‘tadinho’ - se fazia de coitado e as pitangas ele chorava!
Tinha crescido onde o dinheiro era tudo!
Nunca uma mão, um abraço, uma palavra!
Só a bolsa, e seu conteúdo!
Só essa moeda de troca conhecia!
Nem um afago, uma misericórdia, um perdão!
Outros valores ele tinha, mas ele desconhecia! Pra mostrar o quanto valia, o seu valor, ele media em notas, enfileirava uma a uma – e ele era do tamanho que elas pudessem formar em linha reta. Sua bolsa ostentava, menosprezava e desconcertava, a quem dela dependesse!
Outros valores ele tinha, mas ele desconhecia,
mal ele sabia ... que ele podia ter serventia,
diferente do que dizia ...
só pra pagar contas ele servia,
de pagar contas, ele vivia!
Nenhum comentário:
Postar um comentário