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ELA, SENTINELA
27/02/19
Ela ainda espera por quimera
de plantão, plantada no portão.
O amor que veio, veio feio
não sabia abraçar, só apertar.
Nunca a escutava e não era surdo!
Só machucava, falava absurdo.
Na hora do aperto, não ficava perto.
Conforme o assunto, não 'tava' junto.
Quando ela inquiria, não respondia.
Dividia e diminuía, pra ela.
Multiplicava e somava, pra ele.
E assim foi sinalizando, revelando
que a ela, não servia de companhia.
Não procura por beleza, muito menos realeza!
Integridade e maturidade, é o que espera!
Por isso a moça, agora remoça
se recompõe e se expõe!
Desenterra o sonho risonho
... não espera ser dondoca
mas sabe, que sua vida, não mais subloca!
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