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ENCONTRO
MARCADO __ 02/02/16
Vou colher e levar pra casa
algumas conchas que o mar regurgitar
sentindo no rosto o mesmo vento
que a folha agitar.
Ah! E essa febre que me derrete!
Do verme - eu não sei ...
o quanto ele promete ...
me levar ao mal!
Me decidi por rimas pobres
qualquer lembrança
"passo nos cobres"!
Me afeiçoei pelas trinas,
um bom número é o três!
Vasculho todas as ruínas,
que vivem nas sombras entristecidas,
debaixo das fotos amarelas, envelhecidas.
Eu te encontro ... eu prometo ...
em "uma prosa" mais poética que poesia!
Combinemos um gesto, uma senha...
pra que eu possa logo reconhecer-te ...
Já sei ... de minha parte ...
vou fazer uma coroa de conchas
e colocar na minha porta!
Prometo: esperar-te!
E por acaso, tenho como não o fazer?!
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