quinta-feira, 16 de março de 2017

PSICOLOGIA ______________________________________



O brilho que você tem incomoda aqueles que vivem na escuridão






Demonstrar o brilho do seu coração incomoda muito a quem o tem em total escuridão. É uma pena, de fato, que desejar que alguém se alegre com a sua felicidade possa acabar apagando o seu brilho.
Contudo, você precisa saber disto. Nesta vida há aqueles que são luz em essência e iluminam sem chegar a ofuscar, e há aqueles que cegam com sua toxicidade. Estas últimas pessoas são, além disso, o símbolo do que nos surpreende e nos apaga justamente quando procuramos apoio.

“A inveja é mil vezes mais terrível que a fome, porque é fome espiritual”
-Miguel de Unamuno-





Esse tipo de gente – lembre-se – não precisa de você na sua vida e também não é bom que estejam na sua, principalmente porque os amigos acolhem quando há tristeza, mas também sabem celebrar quando existem bons motivos. E quase sempre eles existem.

Deixe que as pessoas tóxicas se afoguem em seu próprio veneno

O brilho e a escuridão fazem parte da natureza, de modo que os dois tipos de pessoas que descrevemos convivem entre si, se comunicam e as vezes se contaminam. Este é justamente o motivo pelo qual é fácil encontrar gente que vive na escuridão e se incomoda com o brilho que nasce da luz que você emite.
Não é que o seu brilho seja desagradável, acontece que algumas pessoas precisam roubá-lo de você para se sentirem melhor, porque na sua alma existe maldade e nas suas veias inveja, muita inveja. Sabe esses cogumelos que aparentemente são muito bonitos mas que não são comestíveis? Pois então, existem pessoas que são assim: se aproximam fazendo você pensar que estarão ali, e na hora da verdade envenenam.
Por isso, é preciso evitar as companhias tóxicas e aquelas que não compartilham a felicidade que sentimos, precisamos deixá-las partir. Se você parar para pensar, alguém que não se alegra com as suas conquistas não gosta de você, e isso é a coisa mais importante.

Ser feliz é bem visto ou mal visto?

Adoramos as boas notícias das pessoas que amamos, gostamos de registrar nossos sonhos em uma reação ou contar que encontramos o lugar onde nos sentimos bem na vida. E o fazemos pelas redes sociais, pelo telefone, por e-mail, com músicas ou das mil formas que imaginarmos.
Por isso é difícil entender a insatisfação de algumas atitudes que desaprovam que estejamos assim, porque esperamos um sorriso em troca, um abraço, um “que legal, parabéns”. Isso já lhe aconteceu alguma vez? Nessas horas o brilho que trazíamos se torna invisível e a emoção despenca por não recebermos uma resposta agradável.

“Me alegro por você se alegrar de me alegrar por você se alegrar.”
-Paul Auster-



Além disso, quando isto acontece várias vezes, chegamos à conclusão de que a felicidade se contagia, mas somente a quem se deixa contagiar: às vezes acontece da sua paz interior provocar mal-estar nos outros, e isso não tem a ver com você, mas com a gestão das emoções da outra pessoa.


Talvez seja a sua escuridão que incomoda o seu brilho

Pensando neste assunto, cheguei a um paralelo que me pareceu muito interessante e com o qual talvez você concorde: essas pessoas que detestam a sua luz me lembram os dentes do siso. Vou tentar explicar por quê.
Os dentes do siso, cedo ou tarde, chegarão ao nosso dia a dia e provavelmente não o farão ao mesmo tempo: no início irritam, mas quando achamos que estamos bem, começam a doer. Então, nos abatem e enfraquecem as energias que temos, de modo que nos sentimos obrigados a tirá-los, a eliminá-los para que não nos compliquem a vida. Quando vão embora, o alivio que sentimos é sem igual.
As pessoas que têm frio na alma e não encontram uma forma de esquentá-la provocam um impacto como os sisos: de alguma forma precisam aparecer em algum momento porque, como eles, são parte da espécie humana. Contudo, é bom não esquecer que os dentes do siso não têm nenhuma função, e além disso dificultam a higiene bucal. Continue brilhando com a sua luz pessoal e não permita que a escuridão que não é sua invada o seu ânimo.

“Se o riso é contagioso, façamos dele uma epidemia.”



-Pablo Pacanowski-








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