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Cientistas podem ter descoberto a causa genética da fobia social
Cientistas acreditam que o transtorno tenha a ver com a falta do hormônio serotonina, responsável por suprimir sintomas de ansiedade e depressão.
Em pesquisa a ser publicada no periódico Psychiatric Genetics, médicos alemães podem ter chegado mais perto de descobrir a causa genética do Transtorno de Ansiedade Social (TAS), também chamado de fobia social.
Os pesquisadores acreditam que a causa esteja ligada a um gene envolvido com o transporte de serotonina no cérebro, hormônio responsável por controlar várias funções corporais, como o sono e o apetite, assim como a supressão de sentimentos ruins, por exemplo o medo e a tristeza.
Para fazer a análise, os cientistas examinaram o genoma de 321 pacientes com TAS em comparação com 804 outras pessoas saudáveis. Eles estavam a procura dos chamados polimorfismos de nucleotídeos únicos ou, como são chamados pela sigla em inglês, SNPs. Estas são diferenciações únicas que afetam os pares de base da sequência do DNA.
Os SNPs são a causa mais comum para as variações genéticas, mesmo sendo difícies de identificar, já que existem aproximadamente três bilhões de pares de base no DNA humano e aproximadamente dez milhões de SNPs em cada ser humano.
Com os avanços recentes, porém, a tecnologia permitiu uma maior acuidade no mapeamento de genomas por um preço mais baixo. Isso permitiu aos médicos descobrirem que um SNP em específico estava relacionado aos pacientes com fobia social. Essa variação afeta um gene justamente ligado à transmissão de serotonina.
Apesar do estudo ser um dos maiores sobre o transtorno até agora, reforçando o papel da serotonina nele, ainda há muito a ser feito. Os estudiosos estão a procura de mais pacientes para chegar a um resultado conclusivo de relação genética. Eles acreditam que um dia poderão diagnosticar pessoas apenas pela análise do genoma.
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