A VIDA NÃO TIRA AS PESSOAS DE VOCÊ, AFASTA AS QUE
VOCÊ NÃO PRECISA!
Quando
se trata de salvaguardar o nosso amor próprio e a nossa dignidade, temos
que ter sempre algo em mente: não podemos admitir diminuições. Por isso
dizemos que a vida não tira as pessoas de nós, mas nos afasta das que não
precisamos.
Os
vínculos emocionais são valiosos e, por isso, é determinante deixar de
lado as pessoas más, sem coração, que esmagam a
nossa autoestima vezes sem conta. No momento em que você
perceber isso, um mundo novo irá se abrir diante dos seus olhos e você vai
deixar de precisar da presença daqueles que semearam dúvidas, desconforto e
relutância na sua cabeça.
Dê a sua ausência às pessoas
que lhe faz mal
Afaste-se
de quem duvida de você, aproxime-se de quem o valoriza, liberte-se de quem o
incomoda e ame quem o apoia. Dê a sua ausência de presente a quem não valoriza
a sua presença e mostre o valor que você tem.
É
você quem determina o seu próprio preço, por isso, é esse o valor que as
pessoas interessadas vão lhe dar, aquelas que não veem além do seu egoísmo e
das suas necessidades. Por isso, é importante ficar perto de quem nos conforta
e nos afastarmos das pessoas que nos ferem deliberadamente. Portanto:
- Afaste-se do que
machuca, do que escurece a sua vida, fique longe do que se transforma em
trevas.
- Afaste-se de tudo
aquilo que não tenha solução, daquilo que esteja acabando com o seu bem-estar.
- Distancie-se
emocionalmente da dor, da rejeição e da traição; observe-as e aprenda.
- Enfrente seus
medos, controle seus demônios.
- Tenha consciência
de que o sofrimento é opcional.
- Não maquie nem
anestesie a realidade dos vínculos emocionais negativos pelo medo de perder.
- Lembre-se de que é
você que decide quais são as regras do jogo da sua vida.
A dor que deixa pegadas
Quando
nos rompemos em pedaços para manter as outras pessoas completas,
desintegramos a nossa capacidade de reação. Ou seja, debilitamos a
determinação emocional que forma a nossa essência. Esta desconexão com nós
mesmos tem consequências terríveis para a nossa saúde emocional, pois nos
isolamos da realidade e menosprezamos nossos desejos.
É necessário
fazer uma chamada de atenção importante. Todos podemos ser pessoas tóxicas
em algum momento da nossa vida e em algum tipo de relacionamento. No entanto, é
mais fácil ver o cisco no olho alheio do que a viga no nosso próprio olho.
Os
maus relacionamentos costumam ser baseados em pilares deste tipo:
- O pressuposto de um
papel de vítima.
- Tirania exigente e
ciumenta do que acredita que defende sua dignidade quando menospreza o
resto.
- Atitudes ciumentas.
- Atenções
excessivas.
- Submissão.
- Dominação e
agressividade.
Autotoxicidade, o desequilíbrio
emocional interior
A
deterioração silenciosa que se produz quando tentamos nos convencer de que tudo
está bem ou de que alguma coisa pode ser consertada é garantia absoluta de
auto toxicidade. Assim, nós somos tóxicos para nós mesmos quando:
- Assumimos um papel
submisso diante das exigências dos outros.
- Perdemos a nossa
essência por não atender aos nossos desejos e sucumbir às exigências dos
outros.
- Nos tornamos
vitimistas crônicos.
- Negligenciamos as
nossas emoções e pensamentos, assim como as nossas realizações.
- Mantemos um diálogo
interno prejudicial para com nós mesmos e com os outros.
- Não nos
valorizamos.
- Paramos de olhar
para dentro de nós.
Como
se costuma dizer, é essencial que antes de tentar corrigir o
mundo, demos algumas voltas em torno da nossa casa. Não podemos resolver
nada sem antes questionarmos o papel que desempenhamos em um relacionamento
tóxico.
Mais
vale uma autocrítica a tempo do que uma ferida emocional profunda no nosso
coração por não termos sabido nos valorizar a tempo.
Não se desespere e lembre-se: embora
seja difícil se proteger da hipocrisia e da traição daqueles que
consideramos amigos, temos sempre que levar em conta que nem tudo que reluz é
ouro, mas ainda assim podemos confiar no mundo.
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