sexta-feira, 30 de setembro de 2016


A DEPRESSÃO E A ANSIEDADE SÃO SINAIS DE LUTA, NÃO DE FRAQUEZA




Os problemas emocionais não são uma escolha, e ninguém deseja atravessar uma depressão nem passar por momentos de ansiedade. Eles simplesmente podem surgir, após um período de acúmulo de situações e circunstâncias complicadas em nossas vidas.

Existe uma falsa crença de que a ansiedade e a depressão são sinais de fraqueza e de incapacidade diante da vida. Mas não, uma pessoa com ansiedade, depressão ou sintomas mistos NÃO está louca e nem tem uma personalidade fraca ou inferior aos outros...

A ansiedade, uma viagem nefasta em uma montanha russa ...

A depressão, a escuridão da alma ...


Quem sofre de depressão sente que o mundo está envolto em névoa...

... Ter problemas emocionais não é uma escolha. Uma pessoa com depressão não diz ‘Quero me sentir mal e me coloco em um poço de tristeza para ver se me afogo com ela’. Isso não funciona assim. Na verdade, isso pode acontecer com qualquer um de nós...

Ninguém está livre das garras da depressão e da ansiedade


A depressão e a ansiedade não são sinais de fraqueza, mas sim de força. Estes problemas emocionais não aparecem da noite para o dia, mas surgem pouco a pouco por causa das dificuldades e do esgotamento emocional...
Prestemos atenção, compreendamos estes problemas e, sobretudo, não julguemos nem a nós nem aos outros…




Fragmentos  284  _________________







__________________    ‘Jardim  secreto'




Trago  tua  imagem  submersa  nos  olhos
e  o  teu beijo  selado  na  boca !
A  tua  voz  ecoa  no  silêncio
que  o  meu  coração  cultua !






Quando adoecemos por aquilo que não dizemos



A doença pode ser uma mensagem do corpo, que às vezes é produzida por um bloqueio emocional que nos adverte que não estamos indo na direção certa, se manifestando no corpo através dos sintomas. Para viver plenamente, é sempre uma  boa ideia aprender a escutar o que nós mesmos dizemos através do nosso corpo e das nossas emoções.

Todos nós damos forma às nossas experiências através do filtro dos nossos pensamentos. A partir deles nascem muitas emoções: habitualmente positivas quando analisamos a informação corretamente e negativas quando formamos nossos pensamentos de forma errada. Experimentar o segundo tipo faz com que tenhamos bloqueios emocionais, que são traduzidos em mal-estar físico e psíquico.


A verdadeira revolução começa dentro de nós mesmos.


Diga-me o que dói e eu direi o que você precisa dizer
O nosso corpo é sábio e fala, por isso é necessário aprender a escutar o que ele quer nos dizer para, a partir daí, chegar à situação que nos gera mal-estar e corrigi-la. De acordo com a parte do corpo onde está presente o sintoma, haverá uma explicação emocional para ele. Estudos médicos confirmaram que podemos prevenir ou até mesmo curar o sintoma se identificarmos a situação ou os sentimentos que nos bloqueiam a nível emocional.

A dor no peito representa o que não nos atrevemos a dizer, a dor nos tornozelos representa o avanço ou a resistência que mostramos na hora de aceitar uma realidade. Os problemas estomacais falam da convivência e da capacidade para digerir as situações.

Outra parte do corpo que recebe muitas das nossas emoções são as costas. Segundo os especialistas, os desconfortos na região lombar geralmente refletem as preocupações financeiras ou sensação de falta de apoio. Quando a parte superior das costas apresenta desconforto, isso nos diz que estamos carregando coisas que não correspondem a nós.

Os problemas nos músculos estão relacionados com o que os outros esperam de nós. No caso dos joelhos, está associado ao orgulho. Se a dor está na testa, está relacionada com a forma como enfrentamos o mundo. Os problemas do coração são relacionados com problemas emocionais básicos, de afetos primários.

As palavras que não dizemos se transformam em frustração.


Adoecemos por causa do ressentimento
A nossa vida não é nada mais do que um reflexo do nosso estado mental. Se na nossa mente houver paz, harmonia e equilíbrio, então as nossas vidas serão harmoniosas, pacíficas e equilibradas. Por outro lado, se os pensamentos desajustados, negativos e vingativos nos dominam, então a nossa vida será desequilibrada, e adoecemos por causa deste desequilíbrio.

O ressentimento é um sentimento que pode acabar produzindo rancor se for enraizado e agravado.Estas sensações podem causar desde um ligeiro desconforto temporário até um profundo mal-estar que pode dificultar ou impossibilitar as relações com a pessoa que nos ofendeu. Sentir ressentimento altera o nível físico do nosso sistema imunológico, o que nos torna muito mais vulneráveis a doenças comuns, como uma gripe ou herpes.

A raiva ou o ressentimento crônico são considerados um fator de risco para sofrer de alguma doença cardíaca. Carsten Wrosch, da Universidade de Concordia (Canadá), analisou a relação entre oressentimento e a qualidade de vida.

Quando esta emoção está presente por muito tempo, é possível prever padrões de desregulação biológica, um impedimento fisiológico que afeta o metabolismo, as respostas imunológicas e as funções dos órgãos e de doenças físicas.
Quando pensamos uma coisa e dizemos outra, sentimos uma coisa e fazemos outra, não somos coerentes com nós mesmos por medo de rejeição, abandono, crítica ou julgamento, e desta forma são produzidos os desequilíbrios emocionais que nos levam a ficar doentes.
Adoecemos pelo que não dizemos: é a nossa matéria pendente.



Vitimas de Narcisistas Perversos






Narcisismo Perverso é uma patologia que se evidencia mais em nossa atualidade exatamente pelas demandas do nosso século. 
O narcisista perverso não suporta ver brilhos fora dele. 
Qualquer pessoa que esteja por perto, numa relação mais próxima, ameaça a sua frágil percepção de si mesmo e como o vazio interior é grande, a luz do outro deve ser apagada imediatamente. Mas não fica efetivamente em evidência porque ele sabe das leis de boa conduta e precisa, por sua característica narcísica, aparecer “bem na fita”. 
Uma de suas principais armas é a promessa de um relacionamento de fusão, ou seja, de compatibilidade absoluta seja em qual área for. Isso pode ser na sexualidade, mas não só.
Para tanto, o grau de sedução vai às alturas.
Na fase da sedução, as promessas fazem o colorido das conversas e com isso ele vai descobrindo o que falta na vítima, onde dói e o que precisa ser suprido.
Após a entrega afetiva da vítima, quando se cai na ilusão de que as carências podem ser sanadas, o lado negro do sedutor narcisista perverso aparece. 
De uma hora para outra ela passará a ser criticada, nunca estará suficientemente bom o que se faz e nem como se é. 
E ainda neste pacote, juntamente com as críticas, uma ameaça sinistra de abandono ficará incessantemente pairando no ar.
As vítimas, uma vez fisgadas, esquecem-se de que há pouquíssimo tempo estavam autossuficientes em suas vidas e com o seu brilho próprio. 
Aliás, o medo dessas vítimas é o do abandono............
A solução para resolver esse impasse são duas: consciência do lugar onde se está e, na maioria dos casos, auxílio terapêutico para sair desses tramas fortalecido. Uma oportunidade de curar feridas emocionais escondidas, mas que gritam alto quando ativadas e não devidamente tratadas.........
Quanto mais despertos, melhor!

quinta-feira, 29 de setembro de 2016


Fragmentos  283_______________________




______________________________Ver


A vida se insinua pelo vitral
onde juntei e montei, o bem e o mal
pedaços de fatos feitos de sal
retalhos de verdade visceral!

Fragmentos de puro amarelado
em cada um ... algo de meu!
São poucos os de gosto adocicado
e muitos - os ruins - que a língua lambeu!

É por aí que eu vejo o mundo
através do saudosismo profundo
numa visão caleidoscópica
e realidade nada utópica!

Que nem poderia ser diferente ...
aos olhos, eu o trago bem rente!



terça-feira, 27 de setembro de 2016

Fragmentos 282____________________



________________________Para siempre


Yo vi el amor morir ...  Yo testifiqué!
Y él agonizó por mucho tiempo
pidió cuidados ... imploró por un mirar
gritó ... vociferou ... mendicou encarecidamente
... ninguem para oírle!
Esperó por un gole de agua
pero continuó sediento!

Mientras había tiempo!  Él avisó ...  
Nada ... ninguna respuesta!
Él aún tenía salvación ... y nada!
Nada fue hecho para salvarlo
o rescatarlo ... o avivar a llama!
Vi con mis ojos que él luchó
y no se entregó fácilmente!
No queria sucumbir!
Hasta que perdió la voz!

Sin recursos y esquálido ...
yo vi que en suyo silencio y desolación
... bajo mi mirar penalizado ...
él finalmente se acostó y aceptó su muerte!






A Riqueza De Um Casamento Romântico – Um Sábio Conselho De Flávio Gikovate




Do ponto de vista teórico, os casamentos com altos e duradouros lances de romantismo deveriam ser muito mais frequentes que aqueles baseados em uma sexualidade rica e exuberante. Mas, na prática, isso não ocorre.
Não quero dizer que sejam tão comuns as uniões sexualmente satisfatórias, mas que são raríssimos os casais que conseguem viver, ao longo de várias décadas, uma experiência sentimental bonita, daquelas de encher o coração de alegria e os olhos de lágrimas, de tanta emoção.
As coisas costumam ser mal colocadas desde o começo. A grande maioria dos casamentos ocorre entre uma pessoa apaixonada e outra que prefere ser objeto da paixão. Enquanto a primeira – mais generosa – oferece, a segunda – mais egoísta – recebe. A mais generosa tem coragem de amar. A egoísta tem medo de sofrer e se protege da dor do amor ao não se abrir demais para a relação.
As uniões desse tipo apresentam momentos bonitos, é claro. Possibilitam até mesmo uma vida sexual de permanente conquista. Sim, porque o egoísta nunca se entrega totalmente ao outro, de modo que o generoso estará sempre tentando conquistá-lo. Esse fenômeno costuma gerar alguns instantes de profundo encontro, mas são momentos vãos, que logo se desfazem. E o corre-corre das brigas e da luta pela conquista volta. No entanto, esse é apenas um dos aspectos da questão.
Outro fator de peso está nas diferenças de temperamento (generosos e egoístas são bastante diferentes), de gosto e interesses. Na vida prática, no dia-a-dia, as divergências de opinião e a falta de um projeto comum provocam irritação permanente. E isso não vale só para as grandes diferenças.
O cotidiano se faz realmente nas pequenas coisas: Onde vamos jantar? Que amigos vamos convidar? Onde vamos passar as férias? A que filme vamos assistir? Como agiremos com as crianças? O que faremos com os parentes? E assim por diante. São justamente estas pequenas contradições que provocam a irritação, a raiva e, portanto, a maioria das brigas. As afinidades aproximam as pessoas, enquanto as diferenças as afastam.
Além do mais, a oposição é a raiz da inveja: o baixo inveja o alto; o gordo, o magro; o preguiçoso, o determinado; o introvertido, o sociável. E a inveja é inimiga do diálogo. Nesse tipo de união, as brigas serão o normal no relacionamento e os momentos de encontro e harmonia serão exceções cada vez mais raras.
Eu disse que, do ponto de vista teórico, a felicidade romântica no casamento poderia ser bastante comum porque o amor não padece do desejo de novidade que tanto agrada ao sexo.
Ao contrário, o amor é apego, é vontade de aconchego, de tranquila intimidade. Trata-se de um sentimento que floresce e frutifica melhor quando tudo é exatamente igual e antigo. Gostamos da nossa casa, daquela velha roupa que nos agasalha tão bem. Gostamos de voltar aos mesmos lugares do passado, da nossa cidade, do nosso país.
Queremos também sentir essa solidez e estabilidade com o nosso parceiro amoroso. Amor é paz e descanso e deriva justamente do fato de uma pessoa conhecer e entender bem a outra. Por isso, é importante que as afinidades, as semelhanças, predominem sobre as diferenças de temperamento, caráter e projetos de vida.
Seres humanos parecidos poderão viver uma história de amor rica e de duração ilimitada. Não terão motivos para divergências. Não sentirão inveja.
Um último alerta – além da lição que se pode tirar da experiência, acima descrita, dos raros casais que vivem harmoniosamente – é que cada um deve procurar se unir a seu igual. Só assim o amor não será um momento fugaz.
Para que a intimidade não se transforme em tédio e continue a ser rica e estimulante, é necessário que o casal faça planos em comum e que depois se empenhe em executá-los.
De nada adianta fugir para uma ilha deserta para curtir a paixão maior. Quem fizer isso provavelmente voltará, depois de dois meses, decepcionado com a vida e com o amor.
A vida é um veículo de duas rodas: só se equilibra em movimento.

Para que duas pessoas se tornem uma unidade é preciso criar um objetivo: ter filhos, construir uma casa, um patrimônio, uma carreira profissional, um ideal… o conteúdo em si não interessa. Seja qual for, é a cumplicidade que transforma o amor em algo fundamental. Fazer planos é sempre uma aventura excitante. É sobre eles que mais adoramos sonhar juntos.














CIÊNCIA EXPLICA COMO A PRAIA PODE MUDAR NOSSOS CÉREBROS E SAÚDE MENTAL




Alguma vez você já passou um dia na praia e voltou para casa sentindo-se relaxado e rejuvenescido? Você pode concordar prontamente que a praia tem um efeito calmante, mas também sabe que estar na praia pode ter um enorme efeito sobre a sua saúde e bem-estar, e pode mesmo mudar seu cérebro. Vamos dar uma olhada em alguns dos benefícios cientificamente apoiados que a praia pode oferecer.
Lora Fleming, da Universidade de Exeter na Inglaterra, diz que a ideia de que a praia ajuda a nossa saúde está bem estabelecida. Os médicos do século XVIII costumavam prescrever viagens para o oceano para visitar “hospitais de banho”. Hospitais de banho eram clínicas especialmente projetadas que ofereciam tratamentos banho de água salgada.
Fleming observa, no entanto, que os cientistas só começaram a olhar para os benefícios de saúde do oceano experimentalmente nos últimos tempos.

1.O córtex pré-frontal do seu cérebro é ativado
O córtex pré-frontal, uma área do cérebro associada com a emoção e autorreflexão (bem como outras funções) é ativado quando os sons do oceano são reproduzidos. Isso foi provado através de pesquisas de cientistas com participantes de estudos que foram expostos a sons e ruídos do oceano.

2.As ondas dos oceanos geram íons negativos
A sensação de paz que temos na praia pode ser um resultado de alterações moleculares em nossos corpos. As ondas do oceano produzem íons negativos. Íons negativos aceleram a capacidade do nosso corpo de absorver oxigênio. Eles também equilibram os níveis de serotonina; uma substância química produzida pelo organismo que está relacionada com o humor e o stress. Esta é uma das razões pelas quais estar na praia foi ligada, por cientistas, à energia mental positiva e uma sensação geral de saúde e bem-estar. Pode até fazer-nos dormir melhor.

3.Os níveis de seu hormônio do estresse, cortisol, diminuem
A razão pela qual as praias têm um efeito tão calmante sobre nós pode ser por causa do som das ondas.
Os sons mais relaxantes e agradáveis de ouvir são aqueles que têm padrões de ondas previsíveis. O som também deve ser suave em volumes e frequências harmônicas em intervalos regulares. As ondas do oceano são dessa forma. Regulares e suaves de ouvir.
O som do mar pode ter um efeito ainda mais profundo no emocional, de acordo com a neurocientista Shelley Batts. O ruído do oceano provavelmente desencadeia memórias profundas ou sensações de relaxamento e segurança. Algumas pessoas podem até dizer que recordam o útero e os batimentos cardíacos de sua mãe.
Há um hormônio do estresse chamado cortisol. Alguns ruídos, tais como tráfego e o ruído de avião pode acioná-lo. Quando esse hormônio é liberado, problemas de saúde, tais como úlceras e doenças cardíacas podem ocorrer. O barulho calmante do oceano trabalha para diminuir os níveis de cortisol. Desta forma, o oceano pode ter um efeito positivo sobre nossa saúde em geral e evitar potenciais problemas de saúde.

4.A superfície plana do oceano te acalma
A superfície plana do oceano pode também dar-nos uma sensação de segurança. O neurocientista Michael Merzenich diz que os seres humanos se sentem seguros quando estão em lugares que não são complexos. Na floresta, seres humanos precisam fugir de animais predadores; nas cidades, há bandidos e vilões com os quais devemos tomar cuidado; no entanto, na praia podemos enxergar milhas, e isso nos dá paz de espírito. Não há ameaças potenciais.

“Somos construídos, neurologicamente, para normalizar o nosso ambiente e controla-lo.”, diz Merzenich. “Quando olhamos para o mar, ou estamos ao longo da costa, nós estamos em um ambiente previsível e estável.”



segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Fragmentos 281________________




_____________________________Viés?




                              De faceta em faceta
                            saímos do obscuro ...
                          e tem que ser bem devagar
                        a claridade pode cegar!

                     Olhar direto ou enviesado?
                   Procuramos o olho do coco
                 ou o olho nos procura?

             Há que se ter serenidade
            pra olhar ... e não querer mudar!
          Coragem ... pra agir ... se puder!
        Sabedoria ... pra contrapor!
      O que posso ou não!
     Se devo?

  E só assim ...
permanecer sereno!





Fragmentos 280________________





 _____________________________Quizá


Acaso  yo  no  concretizar  las  palabras  en  acciones
... ellas  serán  sopladas  por  el  viento
... el  tiempo  las  llevará  para  lejos!

Aunque despierta  tendré algo
durmiendo  dentro  de  mí!

Viviré  un  plágio!


sábado, 24 de setembro de 2016


Fragmentos 279_______________






'Latrocínio'


Um ou outro, sempre vem,
querem beijar as flores, comer os frutinhos.
Os pássaros ... teimam e
no mesmo canteiro,  procuram!

Onde antes era só cor ...
encontram o terreiro cheio de tralhas
... hoje é vazio de vida!

O sujeito além de roubado
teve as sementes saqueadas
arrancaram-lhes as raízes
queimaram o solo!

Ficou sem primaveras!
Foi roubo seguido de morte!

A esperança é que essses pássaros
que vêm bicar ...
tragam em seus bicos e patas
as novas sementes
e a chuva as faça brotar
num novo canteiro!



sexta-feira, 23 de setembro de 2016

COMPLEXO DE INFERIORIDADE: ENTENDA O QUE É E SAIBA COMO SE LIVRAR DELE



... A denominação “complexo de inferioridade” foi criada por Alfred Adler (1870-1937), médico psiquiatra, para designar sentimentos de insuficiência e até incapacidade de resolver os problemas, o que faz com que a pessoa se sinta um fracasso em todos, ou em alguns aspectos de sua vida. É o que hoje chamamos de baixa auto-estima, que é quando não se tem consciência de seu valor pessoal. A baixa auto-estima pode comprometer todos os relacionamentos, seja pessoal, profissional, afetivo, familiar, social. Esse complexo pode ter origem na infância, especialmente em três situações especial que tendem a resultar no complexo de inferioridade:


Rejeição: A criança não encontra na família o apoio necessário para seu desenvolvimento emocional. Muitas vezes, uma gravidez indesejada por exemplo, pode resultar na falta de amor, na falta de compreensão, na falta de carinho – fatores essenciais para a criança desenvolver a confiança. Ou seja, se ela não sente confiança em suas habilidades e não se sente digna de receber amor e afeto dos outros, quando adulta, a tendência é que ela venha a se tornar uma pessoa mais fria, dura, ou extremamente carente e dependente da aprovação e reconhecimento de outras pessoas. Quanto mais necessidade de ser aprovado e reconhecido pelo outro, mais se desenvolve a necessidade de agradar. Isso faz com que as pessoas deixem de ser elas mesmas, tornando-se o que os outros gostariam que ela fosse, ou o que pensa que gostariam, reforçando cada vez mais o sentimento de inferioridade, pois não satisfazem a si mesmas.

Mimo: O contrário da falta de afeto também pode resultar em complexo. Isso porque uma criança excessivamente mimada e/ou superprotegida pode desenvolver um sentimento de insegurança, por não sentir confiança em suas próprias habilidades, uma vez que os outros sempre fizeram tudo por ela.

Inferioridade Orgânica: Refere-se a inferioridade por conta do aspecto físico, seja ele uma doença ou enfermidade, ou ainda um excesso de peso, por exemplo. A criança que sofre com esse tipo de ‘preconceito’ tende a se isolar, até mesmo por conta de bullying. E isso acontece justamente como fuga da interação com outras crianças por um sentimento de inferioridade ou incapacidade de competir com sucesso com elas.
Como se Livrar do Complexo de Inferioridade?
Agora que somos adultos e temos como avaliar tal situação, cabe a nós mesmos reverte-la para encontrarmos a felicidade pessoal. A melhor forma é procurar ajuda especializada, como um psicólogo por exemplo. No entanto, atitudes simples podem ajudar no seu equilíbrio emocional:

– Evite comparações. A principal característica do complexo de inferioridade é ficar se comparando com outros, ou comparar o seu relacionamento com os de outros. A verdade é que essa comparação nunca é positiva e não vai te fazer se sentir melhor, pois as pessoas são diferentes, possuem necessidades, desejos e históricos de vidas diferentes. Então, quando esse sentimento de comparação chegar, exercite seu cérebro para tomar o controle e mude o caminho de seus pensamentos. A primeira etapa é justamente ensinar a mente a mudar o caminho do pensar.

– Compreenda seu histórico de vida e a origem de seu sentimento de inferioridade.Por qual motivo se sente inferior? Não desista, compreenda suas dificuldades e procure enfrentar cada uma delas. Para isso, faça uso de outras ferramentas para olhar a situação. Como você está acostumado a ter esses pensamentos de inferioridade, seu cérebro já anda nessa direção. Então, identificando este percurso, procure agora analisa-lo por outros ângulos. Descubra dentro de você o porquê das coisas, vasculhe sua infância e entenda que só você tem o poder de fazer diferente.

– Enfrente o medo. É importante lidar e enfrentar o medo que as pessoas ou situações provocam e compreender que a percepção de si mesmo está baseada na conseqüência de fatos que já passaram. Você não pode mudar seu passado, mas pode mudar seu presente para alcançar o futuro que almeja.

– Reconheça seu valor. Perceba que seu valor enquanto pessoa não pode e nem deve ser baseado na maneira como foi, ou ainda é tratado, ainda que isso tenha durado toda sua vida. Não permita mais ser desrespeitado ou maltratado. Lembre-se ainda que seu valor deve ser baseado pelo que é e não pelos bens materiais que possui. Imagine o que quer ser. E faça ser.

– Identifique suas necessidades emocionais. O que você espera receber dos outros pode ser aquilo que não recebeu quando criança de seus pais. Não espere receber dos outros o que só você mesmo pode se dar.

– Aprenda com os erros.  Não fique se punindo por ter errado, nem se acomode nas situações. Saia de sua zona de conforto e mude o que deseja!

– Valorize sempre suas conquistas! Pare de supervalorizar o que o outro tem ou faz e desvalorizar as próprias conquistas. Celebre sempre!

– Faça psicoterapia. Não é porque está em último lugar, que é menos importante. Na verdade, a psicoterapia deve ser o primeiro passo para tudo. O autoconhecimento obtido através do processo da psicoterapia poderá fazer com que reconheça seus reais valores e liberte-se do complexo de inferioridade que acorrenta e aprisiona.