terça-feira, 5 de janeiro de 2016


A  VAGINA  COMO  ELA  É


Onome dela é proibido. O cheiro é um tabu. Existem mulheres que nunca tiveram coragem de encará-la nem com um espelhinho. Ela foi cientificamente ignorada por anos, teve suas características únicas minimizadas e foi tratada como um pênis que não deu certo — ou que estava de cabeça para baixo....


...[ERRO DE CÁLCULO: Cientistas buscavam entender o desejo feminino medindo a quantidade de lubrificação na vagina — só depois descobriu-se que a excitação deveria ser medida pela ereção do clitóris]...


...O clitóris foi “descoberto” quatro vezes por cientistas diferentes até ser incluído de vez na literatura médica (os pesquisadores responsáveis pelas primeiras três tentativas tiveram seus trabalhos ignorados pela comunidade científica). Isso ajuda a explicar porque, durante a caça às bruxas, ele chegou a ser apontado como “a marca do diabo” e foi acusado de ser responsável pelo lesbianismo, pela cegueira e pelo desequilíbrio mental. Foi só na década de 1960 que o clitóris passou a ser encarado como parte importante da sexualidade feminina...


...AQUELA CUJO NOME NÃO SE FALA > A vagina tem mais de 4 mil apelidos (des)conhecidos...  [leia na íntegra]


...O pai da medicina, Hipócrates, acreditava que o clitóris desempenhava um papel importante na reprodução — segundo ele, a mulher só ficaria grávida se chegasse ao orgasmo. Foi apenas em 1875 que o biólogo belga Edouard Van Beneden descobriu a verdade sobre a fecundação e, involuntariamente, devolveu o clitóris ao ostracismo. Foi mais ou menos nessa época que Freud (sempre ele) resolveu também dar seu pitaco e afirmou que mulheres “maduras” conseguiam transferir o orgasmo do clitóris para a vagina e que o orgasmo clitoriano era infantil. Mas, felizmente, das trevas fez-se a luz e a ciência finalmente começou a entender como o clitóris realmente se comporta (veja abaixo)...


...Uma vagina saudável só não tem mais bactérias que o cólon — elas se aproveitam da secreção produzida pelas glândulas cervicais e pelas paredes vaginais para se multiplicar e impedir que doenças se instalem na região. “Todas as secreções do corpo têm cheiro e com a vaginal não é diferente. Ter nosso cheiro característico não é errado”, explica Vargas. Mesmo assim, as prateleiras das farmácias estão cheias de opções de sabonetes e desodorantes vaginais. “A flora vaginal trabalha balanceando o pH em busca de equilíbrio, para evitar que agentes maléficos causem doenças. As bactérias não precisam da ‘ajuda’ de agentes externos para manter esse equilíbrio, como o uso de sabonetes — específicos ou não — na vulva. Alguns são inclusive prejudiciais porque matam não somente os agentes ruins, mas também bactérias importantes e necessárias”, explica Mariane Menezes, professora do curso de Obstetrícia da USP...


Excelente artigo! Informativo, sutil e bem feito!
Gostei das "dobraduras"  representando o órgão sexual!
Leia na íntegra


http://revistagalileu.globo.com/Revista/noticia/2015/12/vagina-como-ela-e.html

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