PSI __ 118 __ UM MAESTRO DA MANIPULAÇÃO

A manipulação é uma forma de chantagem emocional.  Geralmente, é conduta velada e sutil, sem que nos apercebamos, podemos estar sendo manipulados. É prática comum no dia-a-dia, em todos os setores, no poder, nos meios de comunicação, nas relações interpessoais.  

Existem pessoas manipuladoras natas.  Identificarmos as estratégias usadas por elas, é crucial para um entendimento correto da situação, para não sermos vítimas desses astutos.

Fazer o outro se sentir culpado sem motivo aparente:  o manipulador faz uso constante da vitimização.  Para justificar uma atitude errada, é capaz de nos contar um evento traumático de sua vida, como sendo a razão de sua triste situação.  Gosta de exibir suas cicatrizes emocionais com orgulho.

Ameaçam sutilmente:  estratégia usada pelos grandes líderes mundias, até os tiranos que habitam os lares, pintam sempre o pior quadro diante da conduta alheia, no sentido de aterrorizar ou ameaçar com retaliações, por inveja, despeito ou um simples 'controlar o outro'.

Usam de sarcasmo: para desmerecer os pensamentos, sentimentos ou atos do outro:  incapazes de manterem uma comunicação direta, ridicularizam, desqualificam e diminuem-no,  para provocar-lhe insegurança e sentimento de inferioridade.  Sentem-se bem em desmerecer o outro.

O charme da manipulação:  o manipulador sabe ser sedutor quando quer, não para agradar ao outro, mas para atingir seus objetivos e interesses.  Depois, com o tempo, vai fazendo as suas cobranças, obtendo seus resultados.  

Quer o controle da vida do outro:  e acha até que pode, que é justo, porque se considera referência em todos os sentidos, um 'guia espiritual', que adora dizer o que o outro deve fazer, porque a sua maneira de fazer é a única possível e a mais correta.

Tem lábia e dissimula:  se faz de desentendido e desconversa quando é confrontado, distorce a realidade a seu bel prazer e interesse.

Contorna o assunto com facilidade:  ele é capaz de virar a mesa e transformar a vítima em culpado, colocando-se ele mesmo no papel de vítima.  Com a sua capacidade de distorcer os fatos, acaba por tirar de si toda a responsabilidade.  É exímio 'convencedor', de que
ele está certo e o outro, é claro, errado. 


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