É uma nova expressão, usada inicialmente, para as relações amorosas. É um comportamento, que bloqueia de forma voluntária, qualquer reação externa, frente a um certo estímulo. É uma conduta simulada, como se a situação, que na verdade está sendo incômoda, não nos provocasse reação alguma. Essa pode ser uma forma interessante de gerenciar diversas situações desagradáveis.
Tal comportamento tem o objetivo de não revelar ao outro, o que está sendo sentido, como uma maneira de quebrar o ciclo de manipulação. Esconder as verdadeiras emoções, quanto a um fato, não é fingimento, pode ser uma ferramenta útil, no sentido de não alimentar o jogo de poder, escondendo nossas fraquezas e fragilidades, não dando ao outro, armas para a continuidade da manipulação, cortando a influência, que existe de um sobre o outro. Isso serve para todos os âmbitos.
Quando existem vínculos conflituosos persistentes, que são aqueles em que não é possível diálogo, o melhor a fazer é não ceder às provocações constantes. Ignorar comentários ofensivos e sistemáticos, pode ser uma boa saída.
Recusar-se a dar uma resposta à uma provocação, que já seria esperada e óbvia, pode por fim a um vínculo nocivo entre duas pessoas. Como se dessa forma, o comportamento nocivo, pudesse ser desativado. A intenção é que ele morra de fome.
Decidir o que é relevante ou não, para permitirmos nos desestabilizarmos, faz parte da assertividade, que é uma habilidade social que nos permite, defendermos os nossos direitos, de maneira eficaz, colocando limites nos abusos, se realmente, a essência de nossos direitos estiver em risco. Muitas vezes, não vale a pena, um enfrentamento, que poderá nos trazer consequências negativas, ou quando já explicamos, tantas vezes, o que nos desagrada, e nem assim assim fomos ouvidos.
Indiferença assertiva pode ser uma resposta inteligente a uma provocação - quando não fazer nada a respeito, for a melhor saída.
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