arte | asili |
"De pé, o nosso café?" ... essa
foi a minha mensagem no whatsapp, quase telegráfica. A resposta foi: "sim,
combinado!", a exatos 13 minutos de distância, entre a pergunta e a
resposta.
Tínhamos
decidido no começo da semana, em que dia e hora seria tal café - e
como todo mundo tem uma vida maluca, em que fazemos projetos nem sempre
cumpridos - era preciso ser confirmado se ainda estava 'de pé'.
Era
óbvio, como sempre é, que o café fosse apenas um pretexto para um encontro, porque
era e é, muito do mais que isso.
Era
e é, uma oportunidade de nos sentarmos à mesa simplesmente, ou na sala com a
xícara nas mãos, tanto faz o lugar, até mesmo sem o café.
Era
uma deixa, de que uma precisava visitar a casa da alma da outra, sem propriamente ser necessário, adentrar cozinha, sala - qualquer espaço servia.
Falamos
sobre tudo: do que nos entristece e dividimos o peso; do que nos alegra e
aumentamos o prazer que nos causa. As mais recentes descobertas e
aprendizados, partilhamos, para que assim, nos ajudemos mutuamente, com a
experiência individual de cada uma.
Não
é a irmandade de sangue que se manifesta, mas a da consciência, capaz de
unir pessoas com nomes e endereços diferentes, porque na 'real', o que muda
mesmo é só isso.
Não
sei explicar o que acontece comigo, quando nos separamos, depois de cada
encontro, também não sei se ela sente o mesmo efeito. Além de sair um pouco mais 'conhecedora' das coisas, com ideias
renovadas; alguma transformação também deve acontecer com meu corpo físico,
pois apesar do café e seus acompanhamentos, saio sempre mais leve.
Esse é o nosso café, onde renovando nossa amizade a cada encontro. Muito bom
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