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Como as pessoas manipuladoras se relacionam?

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Pessoas manipuladoras não têm interesse apenas em nossos comportamentos, elas não se contentam em modificar só a nossa maneira de agir, como também intencionam influenciar a nossa maneira de pensar, até que dentro de nós exista, alguém muito parecido com eles, no proceder e no raciocínio. Tal intervenção em alçada alheia, visa obter domínio e controle.

Narcisistas perversos, são as pessoas que não respeitam a singularidade de cada um, que cada pessoa é única - um universo com suas convicções e direitos - e impõe a sua visão de vida ao outro, com insistência e poder de convencimento que assustam.  Buscam o controle da mente e das emoções alheias.

É muito comum, fazerem-nos parecer, que já não somos mais nós que tomamos as nossas decisões, que já não temos nossa própria opinião.  São pessoas que ameaçam a nossa liberdade de uma forma bem ampla, porque nem sempre é de maneira sutil, chegando a ser em muitos momentos com agressividade, ameaças, com episódios de desrespeito e desprezo.

‘Sono profundo',  é a condição em que a pessoa que se deixa manipular está, até que se dê conta de sua situação, iniciada lentamente - como a presa que se vê enredada pela aranha em sua teia, lhe serve de alimento.

Há o manipulador e o manipulado(vítima).

Nesse caso, podemos estabelecer uma similaridade, do manipulador alimentar-se da energia positiva do manipulado.

São várias as razões, pelas quais tal dinâmica acontece.   

O manipulado tem carências e conflitos, muitas vezes inconscientes, que oferecem terreno fértil, alimentando esse comportamento.

O manipulador: consome algo que é da vítima, capacidade intelectual, bondade, carisma, solidadriedade, autoestima, amizade, trabalho e saúde, entre outros.  É alguém com seríssimos problemas também, que só conhece essa forma de se relacionar, com necessidades profundas e desconhecidas.  São os mesmos que  se sentem no direito de aplicar o bullying às pessoas.

Tão importante quanto identificarmos os possíveis ‘abusadores’, dentre as pessoas com as quais convivemos, é fazermos um trabalho objetivo e corajoso de introspecção, no sentido de avaliarmos a nossa suscetibilidade, como personalidade a ser manipulada.