Sabe aquela sensação de leveza?
De que tudo está em seu lugar?
De que só pode dar certo?
Do dever cumprido?
Pois é ... hoje não tenho!
O peso que a minha caçamba pode carregar, se excedeu há muito. Parece que um vendaval passou e remexeu tudo: a poeira do chão, se levantou, o ar que estava suspenso desceu. Dar certo, é apenas metade das possibilidades. Do dever, nem se fala, fico sempre devendo um restinho.
Então a cabeça pergunta ao coração: por que carregar tralhas, além das que são minhas?
Meus sentidos mostram, que o vendaval vem separar, as que são realmente minhas, das que não são, mantê-las separadas é comigo.
A razão me diz, que já tenho como certa a metade das possibilidades.
Dever ... ah! o dever, eu me obrigo a tantos, que é impossível cumprir!
E todo dia tem tralhas novas, todo dia faz vendaval, todo dia traz dúvida, todo dia faço bastante.
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