segunda-feira, 9 de novembro de 2015






Tem sido dito que há duas maneiras de se ser infeliz: não se conseguindo o que se quer, e conseguindo-se o que se quer.
Não é por conseguirem alcançar o que é considerado desejável - riqueza, reconhecimento, bens, realização - que as pessoas serão felizes, pelo menos por muito tempo. Não estão em paz consigo mesmas. Não têm uma verdadeira sensação de segurança, uma sensação de terem chegado.
O que elas alcançaram não lhes deu aquilo de que estavam verdadeiramente à procura - elas próprias. Essas coisas não lhes deram a sensação de estar enraizadas na vida, ou, como Jesus diz, na totalidade da vida.
Eckhart Tolle (O Silêncio no Mundo, pág. 41)




Relacionamentos amor/ódio
A não ser que, você aceda à frequência consciente da presença, todos os relacionamentos, e particularmente os relacionamentos íntimos, serão profundamente imperfeitos e até mesmo disfuncionais. Poderão parecer perfeitos durante algum tempo, como por exemplo quando você está "apaixonado", mas invariavelmente essa perfeição aparente será destruída à medida que começarem a ocorrer, com repetida frequência, as discussões, os conflitos, a insatisfação e a violência emocional e até mesmo física.
Dir-se-ia que, na sua maioria e a curto prazo, os "relacionamentos de amor" se transformam em relacionamentos amor/ódio. O amor poderá então, num abrir e fechar de olhos, transformar-se em ataques selvagens, sentimentos de hostilidade e perda total do afeto. Isto é considerado normal. Então, durante algum tempo (alguns meses ou alguns anos), o relacionamento oscilará entre as polaridades "amor" e ódio, e dar-lhe-á tanto prazer como sofrimento. Não é raro os casais tornarem-se viciados nestes ciclos. O drama fá-los sentirem-se vivos.
Quando se perder o equilíbrio entre as polaridades positiva e negativa e os ciclos negativos e destrutivos ocorrerem com uma frequência e uma intensidade cada vez maiores, o que mais cedo ou mais tarde acabará por acontecer, então não demorará muito o relacionamento chegar ao fim.
Eckhart Tolle (O Poder do Agora, pág.157)

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