terça-feira, 24 de novembro de 2015






                     [Textos - 35 - "Monstruosidade" - 23/05/07]




Não foi quando a maré subiu!  Garras é que destruíram meu castelo.  Garras da fera capaz de esmagar a própria cria.   Monstro que não sabe cativar,  prefere ser odiado a ser amado. 

Com uma pedra tão pesada no peito, que não enxerga a destruição que causam seus pés.  Boca que diz, corpo que desdiz.  Eu vi esse lado obscuro, olho para ele, enfrento, preciso ser forte e grande para tornar minhas garras maiores que  as suas, se não quiser ser engolida por ele. 

Mãe sabe ser bicho, quando preciso, para defender quem é indefeso.
Que me coma os olhos, que escarre em mim sua baba nojenta, serei sempre mais forte do que ele.


Vai desejar nunca ter acordado o monstro que vivia em mim escondido!     

                 

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