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CÁ PRA MIM
O coração pulsa e ama. Comanda o desenvolvimento do ser, como inteligência primária, quando ainda nem sequer houve formação do cérebro. Ama, porque desgostar ou odiar não é próprio dele, mas da razão. Ele não sabe desamar, nem escolher amar ou não. Não ama esperando ser amado de volta (se isso acontecer melhor ainda), mas se não for - a não retribuição, nunca será uma condição para amar. Não entendemos as verdadeiras razões do coração. Cá pra mim, acredito que ele tenha andado sempre, mancomunado com alguns propósitos nossos, desconhecidos.
Num esforço quase super humano, é preciso aprender a pensar através dos seus neurônios, recém descobertos pela ciência e que, de tão pouco uso da nossa parte, andam bem preguiçosos.
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