segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

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SEM CABIMENTO

Quando me apaixonei, eu sabia, que o que eu sentia, não cabia na minha vida, nem na sua.  Era só coração, sem pé, nem cabeça.  Estaria mentindo, ao dizer, que não senti sua falta - mas por ser sem cabimento - eu torci, para que a vida lhe trouxesse alguém, que pudesse lhe dar o que eu não podia.

E foi aí, que eu cheguei o mais perto possível - o quanto podia - de um sentimento maduro.

01/02/21


arte | amanda cass

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