domingo, 15 de julho de 2018

SAARA  __ 733





Mal que acontece e não nos mata,
fortalece ... faz bem pra barriga.
O arrependimento que arrebata,
instiga, me mastiga e castiga.

Ouço gritos no silêncio!
Se o perdão, eu tangencio,
sou calmaria e remanso.
Sinto ainda, certo ranço
pois a culpa, não amanso!


A mente me disseca,
em minúcia tenebrosa,
me causa agonia dolorosa.
Como tiro de pólvora-seca,
nada mata e nada repara.
É minha morte no Saara!


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