RE_EDIÇÃO
'UM OLHAR SOBRE O COMPORTAMENTO HUMANO'
2 - EU E O OUTRO
em 18/07/16
Sabe aquela sensação ... de não saber, se o que vemos refletido no vidro em movimento ... está indo ou vindo? Se está desse ou do outro lado da rua por onde andamos? É preciso olhar direito ... virar a cabeça pra saber ao certo, onde se encontra o objeto, que está provocando o tal reflexo! O certo é que: o objeto está lá ... chamando a atenção de nosso campo visual.
Então ... é mais ou menos assim: quando vemos um ‘de_feito’ em alguém que nos incomoda muito. Nós o enxergamos (o defeito) ... sem saber se está indo ou vindo ... se está desse lado ou do outro! A chance desse de_feito estar desse lado - quer dizer, ser nosso - é muito grande. Do contrário ... ele não nos chamaria a atenção e não provocaria tanto desagrado.
Devemos ser honestos sempre, mas nesses casos a honestidade tem que ser mesmo muito sincera, pra admitirmos, onde realmente se localiza o objeto. Se ele estiver mesmo desse lado (o nosso), se usou o vidro pra poder ser reparado por nós ... temos que fazer alguma coisa quanto a isso. Se nada for feito, esse objeto continuará a ser refletido sempre que houver um vidro por perto pra servir como espelho.
É muito difícil enxergarmos nossos defeitos, porque estão ... como se diz ... bem abaixo dos nossos narizes ... o óbvio não serávisto pelos olhos, se não arranjar um jeito de se projetar em alguma superfície, pra que possamos vê-los. Geralmente nesses casos, essas superfícies não são tão planas como os espelhos. Elas estão mais pra roliças, especificamente de carne e osso, umas com mais carne, outras menos ... mas todas com a mesma capacidade refletora.
Nós vivemos em sociedade, enfrentando os mesmos desafios, nos acotovelando em locais, com mais gente do que o espaço físico pode comportar. O tempo todo estamos em inter-relação com os demais e não fazemos ideia do quanto temos em comum, muito mais do que gostaríamos.
Aquela honestidade bem sincera, continua valendo pra encarar o defeito refletido ... e aplicar sobre ele, uma reflexão ... do quanto ele nos diz respeito ... porque certamente nos diz ... isso é fato!
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