MEIAS, VERDADES E MENTIRAS __ 721
Viver com medo é rodar um filme, em que certas cenas são tomadas por detrás de alguma pilastra, uma porta, através de um vidro, a certa distância, indiretamente, ou de forma desfocada.
Ao assistirmos, ele nos dá a sensação de haver uma outra pessoa na cena, oculta e à espreita, pronta para surpreender, cuja intenção é nos causar medos e inseguranças, não propriamente com relação à pessoa, mas da situação em si, que pode ter um outro direcionamento, transformando o filme, de drama, ou algo verídico, a um suspense.
Ao assistirmos, ele nos dá a sensação de haver uma outra pessoa na cena, oculta e à espreita, pronta para surpreender, cuja intenção é nos causar medos e inseguranças, não propriamente com relação à pessoa, mas da situação em si, que pode ter um outro direcionamento, transformando o filme, de drama, ou algo verídico, a um suspense.
É como se o propósito do diretor ou autor, fosse o de nos contar uma meia verdade, e deixar em aberto, um fato ou detalhes muito importantes, que revistos poderiam esclarecer a trama - mas só depois de revisto. Uma dúvida intencional, para brincar com nossa imaginação.
Meias verdades além de não contam tudo, também abrem uma possibilidade de prováveis meias mentiras.
É como nos sentimos: ignorantes dos reais motivos, talvez, enganados quanto ao que vemos como verdade, desconfiando dos subentendidos pormenores jogados a esmo.
É como nos sentimos: ignorantes dos reais motivos, talvez, enganados quanto ao que vemos como verdade, desconfiando dos subentendidos pormenores jogados a esmo.
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