Eckhart Tolle - Sobre o Ego e a Queda
A Morte e o Eterno
Ao encarar a morte, até certo ponto a sua consciência deixa de se identificar com o corpo, o que explica que, nalgumas tradições budistas, os monges visitem regularmente a morgue e ali meditem entre os cadáveres.
Na cultura ocidental, ainda predomina a negação da morte. Mesmo as pessoas de idade tentam não pensar nem falar muito no assunto e, por norma, os defuntos são escondidos do olhar. Uma cultura que recusa aceitar a inevitabilidade da morte torna-se superficial e frívola, mais preocupada com as aparências.
Quando se nega a morte, a vida perde profundidade. A possibilidade de sabermos quem somos para lá do nome e do corpo, a dimensão de transcendência, desaparece das nossas vidas, porque a morte é a porta de entrada para essa dimensão.
Eckhart Tolle (A Voz da Serenidade, pág. 112)
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