Sempre que seja capaz, "espreite" para dentro de si de modo a ver se estará, inconscientemente, a criar um conflito entre o seu interior e o exterior, entre as circunstâncias externas do momento - o lugar onde se encontra, com quem está ou aquilo que está a fazer - e os seus pensamentos e sentimentos. Consegue sentir como é doloroso estar interiormente em oposição àquilo que é, à realidade tal como ela é?
Quando o admitir, vai também perceber que nada o impede de desistir daquele conflito inútil, daquele estado de guerra interior.
Eckhart Tolle (A Voz da Serenidade, pág. 71)
A supressão do princípio feminino, especialmente ao longo dos últimos dois mil anos, permitiu ao ego obter uma supremacia total sobre a psique humana coletiva. Apesar de, naturalmente, as mulheres terem egos, o ego pode enraizar-se e crescer com mais facilidade na forma masculina do que na feminina. Tal deve-se ao facto de as mulheres se identificarem menos com a mente do que os homens. As mulheres estão mais em contato com o corpo interior e com a inteligência do organismo que dá origem às faculdades intuitivas. A forma feminina está compactada de uma maneira menos rígida do que a masculina, apresenta uma maior abertura e sensibilidade em relação a outras formas de vida e está mais em sintonia com o mundo natural.
Se o equilíbrio entre as energias masculina e feminina não tivesse sido destruído no nosso planeta, o crescimento do ego poderia ter sido em grande parte evitado. Não teríamos declarado guerra à Natureza e não estaríamos tão completamente alienados do nosso Ser.
Eckhart Tolle (Um Novo Mundo, pág. 131)
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