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Um
caminho de dois sentidos
05/03/07
Passei
a vida com medo da solidão, esperando ardentemente ser amada, aceita, compreendida,
admirada, fazendo por merecer, dando amor para manter o ciclo sempre ativo. Fugia tanto dela - a solidão - para dar de
cara com a própria. Mas nem sempre tudo
que foi, voltou. Algumas vezes até veio,
sem ter ido, mas não consegui perceber.
Hoje
esse fantasma não me assusta mais - a solidão! Porque ele não existe - arranquei seu
lençol!
Quem
se sente só é porque abandonou a si mesmo, antes que o outro o fizesse.
A
condição humana é de solidão, nascemos e morremos sós. Muitas situações conjuram
contra nosso bem estar, nem por isso a
vida nos libera de cobrar uma cota alta demais em altruísmo.
Durante a convivência, quando os interesses dos outros coincidem com os nossos, existem as 'idas e vindas'; do contrário, temos que prover a nós mesmos com nossas próprias reservas de amor, carinho e compreensão (e ai de nós se não as tivermos!).
Parece que alguém que nos daria carona, esqueceu-se disso e foi embora! Experimentamos uma sensação/sentimento de abandono! Nessas horas, entre nossos braços, está o único abraço que iremos receber.
Durante a convivência, quando os interesses dos outros coincidem com os nossos, existem as 'idas e vindas'; do contrário, temos que prover a nós mesmos com nossas próprias reservas de amor, carinho e compreensão (e ai de nós se não as tivermos!).
Parece que alguém que nos daria carona, esqueceu-se disso e foi embora! Experimentamos uma sensação/sentimento de abandono! Nessas horas, entre nossos braços, está o único abraço que iremos receber.
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