Viver é descer ao palco, sem 'script' e sem ensaio. É um improviso constante, sem roteiro, com palco comum e plateia desconhecida. Temos que fazer o melhor, com aquilo que recebemos, que não é exatamente, o que queríamos. Só o tempo, nos mostra quais são as melhores 'falas', e o ensaio(?) ... é ao vivo, mesmo! As nossas escolhas vão determinando o roteiro, o palco e a plateia vão sendo reconhecidos, aos poucos.
A estória é uma continuidade, de tantas atuações ou representações anteriores, é assim que nos qualificamos, para o espetáculo a que estamos fadados a protagonizar. Acrescentamos novas cenas à trama, tentando ser mais transparentes e fiéis ao nosso propósito.
Quem nos determina a linha de conduta mais adequada, são a plateia e sobretudo a nossa inteligência, pelo retorno que nos dão: a julgar pelas reações que os nossos atos desencadeiam - os resultados aos quais chegamos, em relação ao nosso bem estar e em correlação aos coadjuvantes. Por erro e acerto, vamos experimentando e construindo a trama, a ser vivenciada por nós. A recompensa pelo nosso bom desempenho, se encontra na área que corresponde à interseção, desses dois conteúdos de bem estar - o nosso e o alheio.
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