Nosso filhos são seres, aos quais transferimos vida, com a permissão de Deus. Vêm através de nós e de dentro de nós, com a finalidade de se tornarem entidades distintas e emancipadas.
A nossa razão sabe que não são nossos, mas o nosso coração custa a entender, como uma parte que foi nossa, já não é mais. A razão sabe que a ligação física foi temporária, mas pelo sentimento, nunca deixará de ser parte integrante de nós. Desde a concepção até a formação, como indivíduos autônomos, pesa sobre nós a responsabilidade. Eu diria até, que a carregamos para outras existências.
Nossos filhos são, por assim dizer, uma extensão de nós, ligada por um sistema nervoso invisível, com estranhas e longas ramificações, que partem do nosso corpo e se prendem aos seus, mais novos e mais cheios de vida. A dor, sentida por eles, é impossível não sentirmos; da mesma forma, que quando estão felizes, nossos lábios e corações sorriem por eles.
Inevitável é que, vivamos um pouco através eles, não mais pensando apenas em nós mesmas, mas sempre considerando, o quanto de bem estar eles sentem, o quanto de inquietação podem ter ... definitivamente, mãe é um bicho tonto, mesmo!
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